Agora que as duas marcas são história, qual time de Faenza teve mais importância e resultados na história da F1?

Começou a pré-temporada 2020 da Fórmula 1 – e, com ela, veio a estreia oficial da AlphaTauri como a nova equipe no grid da categoria. Ainda que seja a mesma estrutura da Toro Rosso (e, historicamente, da Minardi) trata-se de um novo time nas estatísticas da Fórmula 1. Um time que, segundo ele próprio, chega para ser “irmão” da Red Bull, e não mais a equipe júnior dos austríacos.

A mudança traz, também, uma sensação perda. Mais uma equipe deixa a F1, de certa forma, o que nos faz olhar com carinho não só para a Toro Rosso, mas principalmente para a Minardi.

A sensação de fechamento também traz um ponto importante: a oportunidade de comparar os números dos dois finados times. Será que valeu mais a paixão de Giancarlo Minardi, ou o dinheiro da Red Bull? 

Para os mais novos, vale recapitular. A Minardi foi fundada em 1979 para competir na antiga Fórmula 2, migrando para a categoria máxima em 1985. A equipe quase sempre andava no fim do grid, mas foi ganhando o carinho de muitos fãs do automobilismo. Em 2001, foi comprada pelo empresário Paul Stoddart, em uma fase na qual já funcionava como laboratório para futuros grandes pilotos – o exemplo máximo foi Fernando Alonso. Isso durou até 2005, quando o australiano vendeu toda a estrutura e a vaga no mundial para a Red Bull, com a condição de que a sede continuação em Faenza, Itália. 

Como vamos ver a seguir, na frieza dos números, a Toro Rosso conseguiu ir além do raro brilho da antecessora, não só vencendo corridas, mas tendo grande importância na luta no meio do pelotão. Por outro lado, a equipe da fabricantes de energéticos nunca conseguiu reproduzir os fãs (ou até mesmo a simpatia) da Minardi.

Martini com o carro da Minardi em Phoenix, no ano de 1991 (Pierluigi Martini com a Minardi em Phoenix (Foto: Forix))

Minardi

Período na F1: 1985-2005 (21 temporadas)
GPs: 346 (340 largadas)
Pontos: 38 (456 pontos considerando o regulamento atual)
Voltas lideradas: 1 (em 26.827)
Quilômetros liderados: 4 km (em 126.686)
Melhor posição em classificação: 2º (GP dos EUA de 1990)
Melhor posição em corrida: 4º (San Marino-1991, Portugal-1991 e África do Sul-1993)
Melhor classificação no Mundial de Construtores: 7º (1991)
Melhor classificação no Mundial de Pilotos: 11º (Pierluigi Martini, em 1991)

Alexander Albon com a Toro Rosso no último ano de existência da equipe, em 2019 (Divulgação/Red Bull Content Pool)

Toro Rosso

Período na F1: 2006-2019 (14 temporadas)
GPs: 268
Pontos: 500 (640 pontos considerando o regulamento atual)
Voltas lideradas: 56 (em 26.972)
Quilômetros liderados: 316 km (em 135.805)
Melhor posição em classificação: pole position (Itália-2008)
Melhor posição em corrida: vitória (Itália-2008)
Melhor classificação no Mundial de Construtores: 6º (ex, 2008 e 2019)
Melhor classificação no Mundial de Pilotos: 5º (Max Verstappen, em 2016)

 

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