As estreias de Acosta no Mundial de Motovelocidade

Depois de muita expectativa, Pedro Acosta finalmente alcançou o grid da MotoGP em 2024 e não decepcionou. Com bons resultados em todos os treinos e nas corridas no Catar, chamou a atenção de todos e se colocou como destaque da primeira etapa da temporada.

No Lado a Lado de hoje, o GRANDE PREMIUM relembra as outras estreias do jovem espanhol no Mundial de Motovelocidade, em classes como Moto3 e Moto2, colocando o desempenho e os resultados em análise.

A MotoGP volta a acelerar entre os dias 22 e 24 de março, em Portimão, em Portugal, com a segunda etapa do campeonato de 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

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Moto3 – GP do Catar – 2021

Grid de largada: 11º
Resultado final: 2º

A estreia de Pedro Acosta no Mundial de Motovelocidade foi cercada de expectativas depois da campanha implacável na Rookies Cup e que rendeu título em 2020. No ano seguinte, foi para a Moto3 e logo pela famosa equipe Red Bull KTM Ajo, uma das melhores do grid.

Apesar de ser uma das sensações da classe inferior do Mundial de Motovelocidade, Acosta largou apenas na modesta 11ª posição, no meio da quarta fila. A corrida, porém, reservaria melhor sorte para o jovem espanhol.

A prova no Catar foi típica da Moto3, com um grande pelotão brigando pela vitória desde largada. Mesmo com quedas e punições, muitos pilotos seguiram firmes nos altos e baixos da corrida. Acosta, então, entrou na volta final em terceiro lugar depois de ter liderado.

Apesar de ter superado Darryn Binder, não conseguiu alcançar o companheiro Jaume Masià e terminou apenas 0s042 atrás. Apesar do segundo lugar, Acosta mostrou que tinha chegada no Mundial para ser um dos grandes nomes — tanto que venceu as três etapas seguintes e conseguiu o título no ano de estreia.

Moto2 – GP do Catar – 2022

Grid de largada: 10º
Resultado final: 12º

Depois do título na Moto3, Acosta foi promovido para a Moto2. Na classe intermediária do Mundial, estreou também no circuito de Lusail, no Catar. Na classificação, novamente mostrou-se discreto e ficou com apenas o décimo lugar no grid de largada.

Na corrida, porém, a moto #51 foi atrapalhada. Tentando passar por fora na primeira curva, viu Fermín Aldeguer espalhar. Assim, Acosta foi empurrado para a última posição e precisou fazer uma corrida de recuperação que terminou com o 12º posto.

Em ano de aprendizado na Moto2, Pedro sofreu. Apesar de ter vencido três vezes (Itália, Aragão e Valência), errou muito, sofreu com uma lesão e terminou o campeonato apenas na quinta colocação. Pior de tudo, viu o companheiro Augusto Fernández levantar a taça e ser promovido.

MotoGP – GP do Catar – 2024

Grid de largada: 8º
Corrida sprint: 8º
Corrida: 9º

Em 2023, Acosta foi avassalador na Moto2 e conquistou o título de maneira incontestável. Nada mais justo do que receber uma promoção e finalmente entrar na MotoGP, correndo pela GasGas Tech3, equipe satélite da KTM e que corre com moto de fábrica.

Cercado de expectativas, o espanhol de 19 anos não decepcionou. Andou forte em todos os treinos, no seco ou na rara chuva que caiu em Lusail. Na classificação, cravou o oitavo melhor tempo e ficou à frente de veteranos e pilotos com motos superiores.

Na corrida sprint, foi decente e sobreviveu para terminar em oitavo. O show mesmo, estava guardado para a prova principal do fim de semana. Ousado desde a largada, Acosta empilhou ultrapassagens e chegou a passar por Marc Márquez para assumir a quarta posição.

No fim, ficou sem pneus e não aguentou o ritmo dos demais competidores, acabando na nona colocação. Deu, no entanto, uma pequena amostra do que poderá fazer na MotoGP ao longo da primeira temporada e adiante.

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