Marc Márquez tem uma ligação quase umbilical com o Circuito das Américas. O espanhol é o maior vencedor da pista do Texas e construiu ali praticamente um reinado

Marc Márquez vai correr quase em casa neste fim de semana. Apesar dos mais de 8 mil km que separam Cervera, na Espanha, e Austin, nos Estados Unidos, o Texas é uma espécie de segunda casa para o #93, já que é um dos circuitos onde o seis vezes campeão da MotoGP é mais dominante.

A bem da verdade, o histórico nos Estados Unidos é bastante impressionante. Desde que chegou à MotoGP, Marc venceu 84,6% das corridas que disputou por lá. As exceções se dão em 2019, quando abandonou em Austin após queda, e em 2022, quando teve de fazer uma prova de recuperação após um problema na largada e fechou em sexto. Ano passado, o irmão de Álex não viajou aos Estados Unidos por causa de uma lesão.

No país hoje comandado por Joe Biden, Márquez soma uma vitória em Laguna Seca, três em Indianápolis e sete em Austin. Os dois primeiros circuitos não fazem mais parte do calendário da MotoGP, mas o traçado do Texas não só permanece, como também resulta sempre em altas expectativas em torno do piloto da Gresini.

Foi no Circuito das Américas que Marc conquistou a primeira vitória da carreira na classe rainha, em 2013, estabelecendo um recorde de precocidade que perdura até hoje — e que pode ser derrubado por Pedro Acosta até o GP da Alemanha deste ano. Até 2018, o espanhol reinou absoluto, enfileirando poles e vitórias.

Austin foi o palco da primeira vitória de Marc Márquez na MotoGP (Foto: Repsol)

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Em 2019, o primeiro revés. A pole veio, mas uma queda quando liderava acabou tirou a chance de vitória. Depois de um ano de ausência por causa da pandemia de Covid-19, Austin retornou à programação em 2021, dando a ele uma chance de revanche. A pole, desta vez, faltou, mas o terceiro lugar no grid não foi suficiente para impedir o filho de Roser e Julià de subir ao topo do pódio.

Em 2022, já com uma Honda em crise de performance, veio o desempenho menos chamativo. 0s999 mais lento que Jorge Martín, Marc largou apenas em nono. Mas o dia ficou pior no apagar das luzes, já que um problema com a moto o fez despencar para a última colocação. Naquele bom e velho estilo ‘Marc Márquez de ser’, o piloto conseguiu uma reação até a sexta posição.

No ano passado, o revés foi maior. O mais velho dos irmãos Márquez sequer pôde correr, já que sofreu uma lesão no início da temporada e desfalcou a Honda.

Agora, as expectativas em torno do que Márquez pode fazer em Austin estão ainda maiores, já que ele tem nas mãos a moto campeã do mundo. Depois de toda uma carreira com a Honda, o #93 agora corre com a Gresini e vem sendo um dos protagonistas do ano, avançando passo a passo em direção ao todo da MotoGP.

Um dos poucos circuitos anti-horários do calendário, Austin é uma espécie de amuleto de Márquez e talvez o lugar ideal para sanar toda e qualquer dúvida que ele próprio ainda tem em torno da própria performance. O Texas pode ser um ponto de virada na temporada de Marc. A ver.

MotoGP volta à pista entre os dias 12 e 14 de abril, para o GP das Américas, em Austin, terceira etapa do campeonato de 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

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