Márc Márquez e Raúl Fernández possuem o recorde de vitórias de um estreante na Moto2. Um deles, sabemos que virou um dos maiores pilotos de todos os tempos. Mas e o outro? O GRANDE PREMIUM analisa os anos de ouro dos talentosos espanhóis

Quando jovens pilotos começam a empilhar vitórias, ainda mais em seus respectivos anos de estreia em uma categoria, obviamente todos prestam mais atenção. Marc Márquez fez isso na Moto2 em 2011. Dez anos depois, Raúl Fernández repetiu o feito do compatriota e pode alcançar ainda mais no fim da temporada.

Óbvio que a missão desse texto não é pontuar que o jovem Fernández, de apenas 20 anos, será tão genial quanto Márquez ou que vá obter o mesmo número de títulos, mas mostrar como os dois conseguiram bons números em seus anos de estreia na Moto2, sempre com recordes.

Velozes e habilidosos, Márquez e Fernández espantaram o mundo do esporte a motor e chamaram a atenção de todos para a Moto2, com uma década inteira de diferença. Por isso, o GRANDE PREMIUM detalha a estreia de sucesso de cada um na classe intermediária do Mundial de Motovelocidade.

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Marc Márquez foi impiedoso na estreia na Moto2 (Foto: Repsol)

Marc Márquez – 2011

Vitórias: 7 (França, Holanda, Itália, Alemanha, Indianápolis, San Marino e Aragão)
Pódios: 11
Poles: 7
Pontos: 251
Resultado final: Vice-campeão

Após três temporadas nas 125cc, com um incontestável título em 2010, Marc Márquez merecidamente subiu para o grid da Moto2 no ano seguinte. Apesar de ser badalado, provavelmente poucos esperavam que o jovem de então 18 anos fizesse tanto na estreia na classe intermediária do Mundial.

Márquez começou o ano com dois abandonos, no Catar e em Jerez, além de um modesto 21º lugar em Portugal. Depois, porém, as coisas melhoraram, com uma vitória em Le Mans e um pódio na Catalunha, mas o abandono em Silverstone freou a reação enquanto Stefan Bradl disparava na liderança do certame, com quatro vitórias.

O que se viu, a partir dali, foi um verdadeiro domínio de Marc. Vitórias em Assen, Mugello e Sachsenring o colocaram na briga pelo título. Depois, um segundo lugar em Brno foi acompanhado de mais três vitórias, em Indianápolis, Misano e Aragão. Por fim, pódios no Japão e na Austrália.

Na Malásia, a penúltima etapa da Moto2 em 2011, Márquez sofreu uma queda nos primeiros minutos de uma sessão de treinos livres. Com problemas de visão, ficou apenas em 36º no grid e, posteriormente, foi impedido de correr. O mesmo aconteceu em Valência, deixando o título nas mãos de Stefan Bradl.

A conquista na classe intermediária chegou só no ano seguinte, mas o recorde já estava nos livros, com o maior número de vitórias de um estreante na Moto2. Alguns já conseguiam imaginar, mas o jovem espanhol alcançaria muitos outros recordes no Mundial nas temporadas posteriores, virando um dos maiores de todos os tempos.

Raúl Fernández já acumula sete vitórias na Moto2 (Foto: Red Bull Content Pool)

Raúl Fernández – 2021* (após 15 das 18 etapas)

Vitórias: 7 (Portugal, França, Holanda, Áustria, Aragão, San Marino e Américas)
Pódios: 10
Poles: 6
Pontos: 262
Resultado: 2º lugar (nove pontos atrás do líder Remy Gardner)

Diferente do compatriora, Raúl Fernández não brilhou tanto na classe menor do Mundial, com passagem discreta pela Moto3 por quatro temporadas. O brilho só foi surgir em 2020, na forte Red Bull KTM Ajo, quando começou a virar frequentador da zona de pontuação.

O fim da temporada 2020 foi perfeito para Raúl, com o primeiro pódio conquistado em Aragão, com o terceiro lugar. Apesar de um tropeço na etapa seguinte, o jovem seguiu em boa fase e venceu o GP da Europa. Depois, foi terceiro no GP da Comunidade Valenciana e fechou o campeonato com vitória em Portimão. Com isso, terminou o ano em quarto lugar e subiu para a Moto2.

O ano começou fora do pódio, com o quinto lugar no GP do Catar. Na conclusão da rodada dupla, o GP de Doha, a sorte virou e surgiu um terceiro lugar. A primeira vitória não demorou muito, pintando no GP de Portugal. A segunda foi na França, com variações climáticas e tensões.

Raúl Fernández conquista o GP das Américas, em Austin (Foto: Red Bull Content Pool)

Na Itália, Fernández perdeu uma vitória certa para o companheiro Remy Gardner na última volta. A partir daí, a briga entre os dois pelo título se acirrou. O australiano encaixou uma sequência de quatro triunfos, enquanto o espanhol fez mais dois pódios e abandonou na Alemanha.

A terceira vitória de Fernández pintou na Holanda, marcando uma vitória no campeonato. Depois disso, venceu também na Áustria, em Aragão — quando conquistou o prêmio de Novato do Ano —, Misano e Austin. A disputa, que parecia quase perdida, voltou a esquentar, com apenas 9 pontos separando a dupla da Red Bull KTM Ajo e três corridas para o fim do ano.

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