Andretti se queixa da falta de envolvimento de equipes tradicionais na Indy Lights: “Eu fico puto”

Com quatro carros correndo na Indy 100, Michael Andretti falou sobre o incômodo ao ver que grandes times não dão importância para a Indy Lights. Segundo ele, a categoria de suporte é um grande campo de desenvolvimento não só para pilotos, mas para mecânicos e engenheiros

Michael Andretti gostaria de ver outras grandes equipes participando da Indy Lights. Dono e chefe do famoso time que leva o nome de sua família, Michael anunciou nesta sexta-feira (12) que o afilhado Jarett Andretti correrá a Indy 100 em maio, e aproveitou para demonstrar o incômodo que sente com a falta de atenção dos times para a categoria de acesso.

O grid atual da Indy tem diversos nomes que passaram pela Lights, como Colton Herta, Zach Veach, Matheus Leist, Spencer Pigot e Patricio O'Ward. Campeão da categoria principal em 2017, Josef Newgarden foi revelado pela categoria de base, ganhando o campeonato de 2011. Para Michael, os donos das grandes equipes não compreendem a importância da categoria.

"Acho que é muito importante para a categoria. Realmente me incomoda que alguns donos não entenderam isso ainda. Olhe para o tanto de talento revelado na categoria. Eles saem de lá, entram na Indy e são competitivos", declarou.
Alexander Rossi é um dos pilotos da Andretti (Foto: IndyCar)

Atualmente, o grid da Indy Lights tem 10 pilotos e quatro equipes. Uma delas é a Andretti, que tem Oliver Askew, Ryan Norman e Robert Megennis como pilotos integrais, junto de Jarett, que competirá apenas na Indy 100, em um primeiro momento. Além de revelar grandes nomes do volante, Michael destacou que a Lights é um interessante campo de desenvolvimento para novos engenheiros.

 
"É muito bom ter um campo de treinamento para os nossos pilotos. Acho que todos nós deveríamos nos dedicar. Eu fico puto, para ser sincero, que eles não se envolvem. No fim, é bom para todos nós. Se fizermos a categoria de suporte forte, apenas trará mais talento, e não só falo de pilotos, mas mecânicos e engenheiros que podem treinar", citou.

Enquanto as rivais Penske e Ganassi apostam em contratar nomes que se destacam em equipes menores, Andretti não mudará a sua filosofia do "craque se faz em casa", e não abrirá mão do projeto na Lights.

 
"Funciona muito bem para nós. É algo que não vou desistir. Acho que existem planos para melhorar no futuro, nos quais estou bem animado. Acho que a Indy vai entender o quão importante é. Vocês verão mais apoio deles", concluiu.
 


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