Bourdais fala em carreira “dividida em dois estágios”, e diz que vencer com Dale Coyne dá “satisfação maior”

Sébastien Bourdais foi tetracampeão da Indy com a Newman/Haas, mas, após se aventurar na F1 com a Toro Rosso, voltou para os EUA em equipes menores. O francês, agora veterano, diz que sente satisfação ainda maior quando vence por times como a KV e a Dale Coyne

Sébastien Bourdais teve sua época de tetracampeão seguido da Indy entre 2004 e 2007, mas é a da fase de vacas magras que o francês tem tirado as maiores lições. Hoje com 39 anos, Bourdais explicou que a satisfação por uma vitória com Dale Coyne e KV é bem maior do que na época da então poderosa Newman/Haas.
 
O experiente piloto comentou que vê sua vida no automobilismo dividida em dois atos: antes e depois da F1. Antes, o sucesso absoluto com uma equipe poderosa, depois, a volta para os EUA com Lotus, Dragon, KV e Dale Coyne, conseguindo vitórias com as duas últimas e três pódios com a Dragon.
 
"Tive dois estágios bem distintos na minha carreira. No primeiro eu estava aprendendo, era um garoto em uma equipe que vencia campeonatos, grande estrutura e excelentes profissionais. Era aquilo de ter tanto dinheiro que você não olhava para equipe alguma com inveja. Aí fui para a Europa e, quando voltei, fui para os azarões", disse. 
Sebastien Bourdais está vivendo intensamente a fase na Dale Coyne (Foto: IndyCar)

Bourdais afirmou que, ao contrário do que possa parecer, é nos anos recentes que tem sido mais feliz a cada vitória e que, no trabalho, as relações são mais fortes que nos times maiores.

 
"É muito diferente, mas é muito satisfatório quando você vence ou consegue resultados que nem todo time conseguiria. É satisfação maior ainda, fora que as relações ficam muito mais próximas dentro da equipe e o trabalho é ainda mais duro", seguiu.
 
Sébastien falou também do desempenho em 2018 e do que espera de 2019, contando que a Dale Coyne está se ajustando e que busca deixar os erros cometidos para trás.
 
"A temporada passada foi interessante. Tivemos alguns altos e estamos tentando ajustar os baixos. Nosso ritmo na rua não foi bom, ainda que a gente tenha tido algumas boas corridas. No resto, cometi meus erros. Acho que ano passado foi de descoberta pelos novos kits, foi bem desafiador. 2019 tende a ser mais tranquilo nesse aspecto, já que as duas pistas novas são mistos, o que não muda muito", completou.

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