Castroneves se despede da Indy em ano de praxe: com pontos positivos, mas sem brilho para brigar por título

A última temporada em tempo integral de Helio Castroneves pareceu ‘Vale a Pena Ver de Novo’: o brasileiro novamente foi capaz de mostrar velocidade, mas não com frequência ou intensidade necessárias para conquistar o primeiro título – que, no fim das contas, nunca veio

 

 

Quando a bandeira quadriculada foi agitada no GP de Sonoma, disputado em 17 de setembro, uma era da Indy chegou ao fim. Ainda que não confirmado na época, Helio Castroneves estava disputando sua última corrida como piloto em tempo integral da categoria. Já em 2018, o brasileiro está destinado a disputar a temporada completa do SportsCar, campeonato americano de endurance, e apenas as 500 Milhas de Indianápolis. É uma mudança tremenda de rumo, e que vem com um gosto levemente amargo: apesar de ter uma temporada 2017 digna, Helio não conseguiu o tão cobrado título.
 
Isso porque, uma vez mais, pareceu faltar aquele ‘algo mais’ na campanha de Castroneves. Pilotando por uma Penske que hoje é a melhor equipe da Indy, muitas vezes o brasileiro fez o feijão com arroz – brigava por top-5 e pódio, frequentemente aparecendo na parte de cima da classificação. Mas as vitórias, o que realmente faz diferença em uma briga pelo título, praticamente não vieram: foi apenas uma nos últimos três anos, justamente poucos meses atrás em Iowa. Nessa de apenas ser consistente, o veterano dificilmente conseguia vantagem sobre os companheiros Josef Newgarden e Simon Pagenaud, hoje grandes nomes da equipe na Indy.
Helio Castroneves foi bem em 2017. Mas, uma vez mais, faltou aquele algo a mais (Foto: IndyCar)

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Este segundo parágrafo é um comentário sobre a temporada 2017 de Castroneves, mas podia muito bem ser um comentário sobre 2016, 2015, 2014… Isso virou um problema muito sério nos últimos anos: em maior ou menos escala, sempre parecia que chegava um ponto em que o brasileiro ficava incapaz de atuar no nível exigido para ser campeão. E aí entramos em outro ponto: o incrível talento de Helio de perder títulos que poderiam ser vencidos sem grandes mistérios, vide 2013 e 2014.
 
Mas nem tudo é tristeza ou melancolia – no fim das contas, ninguém vence três 500 Milhas de Indianápolis sem mérito ou talento. Castroneves fez por merecer e cravou o nome na história do automobilismo americano. Neste aspecto, não faz sentido tentar achar defeito: quando o assunto é o oval de Indiana, Helio fez um trabalho muito bom.
 
Castroneves parte para o SportsCar com a chance de reencontrar o tal brilho que se perdeu no meio do caminho. Com o apoio da enorme estrutura da Penske e já estreando com pódio na última corrida de 2017, o futuro parece promissor. Um título por lá não teria o mesmo glamour de um da Indy, mas já seria bom negócio. No fim das contas, mostraria que Castroneves ainda tem, lá no fundo, aquele espírito de piloto que consegue transformar um bom carro em grandes resultados.
 
FALTA DE HONESTIDADE

PERDA DE ETAPA DA FÓRMULA E É DESASTROSA PARA SÃO PAULO

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