Derani se anima após teste com Schmidt Peterson e deixa porta da Indy aberta: “Se tivesse oportunidade, consideraria”

Pipo Derani voltou a andar com monopostos após acumular bons resultados no endurance. O brasileiro admite que o teste com a SPM “abriu uma nova porta” na Indy

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Pipo Derani ficou satisfeito com o teste realizado em Sebring com a Schmidt Peterson, equipe da Indy. A atividade, realizada na quarta-feira (1º), fortaleceu os laços de Derani com o certame americano. Ainda é muito cedo para falar em mudança de rumos para o atual piloto da Ganassi no Mundial de Endurance, mas ninguém esconde que uma nova porta está aberto.
 
"Ainda é cedo e foi apenas um teste, mas isso abriu uma nova porta e me deu a compreensão do que é necessário para pilotar estes carros”, disse Derani. “Aos 23 anos, sou jovem para correr de carros esportivos e monopostos, então vou olhar as oportunidades e pensar com cuidado sobre o que eu poderia fazer caso tivesse uma oportunidade certa na Indy”, completou.
 
“Tenho meus compromissos com a Ganassi e a Tequila Patrón nesta temporada, então tenho de dar 100% da minha concentração a estes campeonatos. Mas se tivesse uma oportunidade certa para correr na Indy, com certeza, eu iria considerar seriamente”, afirmou.
Pipo Derani testa o carro da Schmidt Peterson (Foto: Schmidt Peterson)
A carreira de Derani na Europa começou através dos monopostos. Sonhando com a F1, Pipo chegou a andar na F3 Europeia. Mas o tempo mostrou que o caminho do endurance era mais frutífero: andando de protótipos, o brasileiro venceu as 12 Horas de Sebring e as 24 Horas de Daytona, duas das mais respeitadas provas do automobilismo.
 
Mesmo mais acostumado aos protótipos, Derani não enfrentou dificuldades para andar com o Dallara da Indy.
 
"Foi muito bom. Foi interessante voltar a pilotar um monoposto pela primeira vez em quase três anos e especialmente um carro da Indy. Começamos cedo e tive inicialmente uma saída de dez voltas e consegui aumentar a velocidade rapidamente. Depois começamos a trabalhar imediatamente no carro e foi muito bom, já que a equipe obviamente confiou no que eu estava fazendo neste estágio inicial, então pudemos começar o trabalho de acerto do carro”, recordou.
 
“O carro é obviamente rápido, mas tendo pilotado um carro da LMP1 recentemente não demorou muito para eu me acostumar e, na verdade, isso me preparou bem, especialmente na capacidade de frenagem e níveis de aderência geral. A falta de direção elétrica é imediatamente aparente, o que é bom já que dá um elemento físico extra para a pilotagem”, completou.
 
Além de Derani, o piloto do DTM Robert Wickens também participou da atividade. Os tempos de volta não foram divulgados.

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