Em possível último ano de titular na Penske, Castroneves faz o de sempre: temporada decente e final apagada

Helio Castroneves voltou a brigar pelo título da Indy até a corrida final, mas, novamente, foi muito discreto no momento decisivo da temporada e ficou de mãos abanando

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Não foi em 2017 que saiu o primeiro título de Helio Castroneves na Indy. E o enredo da participação do brasileiro no ano foi muito parecido com o da maioria de suas temporadas anteriores. No geral, teve um desempenho para estar na decisão; na hora da decisão, não teve desempenho.

 
É bem possível que 2017 tenha sido o último ano de Castroneves como titular da Penske, a principal equipe do grid da Indy há algumas temporadas. Veterano de 42 anos e provavelmente o piloto mais popular do grid, Helio tem seu nome ventilado no programa de sportscar da equipe de Roger Penske.
 
Falando especificamente de 2017, é evidente a melhora de Helio em relação ao que havia sido a temporada 2016. O brasileiro melhorou nos circuitos mistos e de rua, teve um salto considerável nas classificações, mas, principalmente, encerrou um incômodo jejum de vitórias que já durava três anos ao ter grande atuação no oval curto de Iowa.
Helio Castroneves venceu em Iowa e encerrou um jejum de vitórias (Foto: IndyCar)
Acontece que, mais uma vez, Castroneves não apareceu para a decisão. Discreto toda vida, já se classificou atrás dos companheiros e rivais de Penske e, após uma largada promissora em que foi agressivo e superou Simon Pagenaud, realizou uma corrida das mais burocráticas.
 
Por mais que tenha feito mais um ano bem decente em boa parte das provas, Helio ficou muito abaixo do que se espera de um campeão na prova decisiva. E os três pilotos que terminaram na sua frente na classificação final exemplificam bem isso.
 
Josef Newgarden, que dependia só de si, atropelou todo mundo na classificação e usou a cabeça para ser segundo e ficar com o título na corrida; Pagenaud, que precisava de uma combinação de resultados maior que a de Helio, compensou uma classificação mediana com uma estratégia ousadíssima na prova e venceu com a melhor atuação do ano em Sonoma; Scott Dixon, com o carro mais fraco dos reais postulantes ao título, atacou os líderes como se não houvesse amanhã no fim da prova e arriscou perder tudo sem combustível no final.
Helio Castroneves foi discreto na decisão de Sonoma (Foto: IndyCar)

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Apesar da 'braçada final' ser um problema recorrente nas temporadas de Castroneves, 2017 lembrou bem mais 2013, 2014 e 2015 do que, por exemplo, 2008 e 2010. Assim como nos três anos citados, não foi somente a corrida final que tirou suas chances de título, mas, sim, a sequência de corridas decisivas na reta derradeira da temporada.

 
Em 2017, após vencer em Iowa e, pela primeira vez em algum tempo, se credenciar como favorito ao título, Helio não conseguiu ir ao pódio em mais nenhuma vez. Enquanto Newgarden crescia assustadoramente, o brasileiro ficava fora do top-3 em Toronto, Mid-Ohio, Pocono, Gateway, Watkins Glen e Sonoma.
Helio Castroneves pode ter feito seu último ano de titular na Penske (Foto: IndyCar)
Helio merece todo o respeito e o reconhecimento pelas três Indy 500 que conquistou e por várias marcas que atingiu em 18 anos de Penske. Além disso, é uma grande figura fora das pistas, sendo um dos pilotos mais queridos do automobilismo americano.
 
Dito isto, é necessário ponderar que, com tanto tempo na maior equipe do grid da Indy, fica um gosto amargo de seguir sem nunca ter levantado um caneco da categoria. Para piorar, Newgarden foi só mais um de uma considerável lista de companheiros de Helio que foram campeões: Gil de Ferran (2000 e 2001), Sam Hornish Jr. (2006), Will Power (2014) e Pagenaud (2016) já estavam nela.
 
O anúncio com a definição do futuro de Castroneves deve sair nos próximos dias, confirmando se essa foi ou não a última chance que Helio teve de levar o anel de campeão da Indy. 
 
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