Ericsson fala em “carro difícil” com híbrido e detalha preparação para vencer na Indy 2025
Marcus Ericsson admite que ficou abaixo do esperado em 2024 e entra em seu último ano de contrato com o desejo de reagir dentro da Andretti
Marcus Ericsson quer dar a volta por cima em 2025. Depois de uma temporada apagada na Indy em 2024, a primeira pela Andretti, o sueco explicou que tem trabalhado duro para retornar ao topo na categoria. O campeão das 500 Milhas de Indianápolis de 2022 disse que o carro ficou mais difícil de pilotar depois da introdução dos componentes híbridos aos motores, portanto, tem priorizado a preparação física.
Depois de três anos com relativo sucesso na Ganassi, quando foi postulante ao título nessas ocasiões e levou a Indy 500 2022, Ericsson optou pela Andretti para deixar de ser piloto-pagante e receber um bom salário na equipe. No entanto, teve o pior desempenho entre os competidores do time — Colton Herta e Kyle Kirkwood, que foram segundo e sétimo, respectivamente no campeonato. O sueco foi só 15º.
Uma das hipóteses para tal queda de rendimento, todavia, seriam os novos motores híbridos da Indy, que entraram durante o campeonato de 2024. Com o peso extra dos componentes elétricos, o carro, segundo Ericsson, ficou difícil de pilotar.
Então, para 2025, ele tem investido na preparação física, o que, como indicou, tem ajudado no lado mental também. Todo o trabalho tem sido voltado para o retorno ao caminho das vitórias na Indy. “Tenho de fazer algo durante a maior pré-temporada da história”, disse Ericsson à revista norte-americana Racer.
“Os carros ficaram mais difíceis de pilotar com os híbridos, que deram mais peso. Definitivamente, ficou mais complicado. Aumentei cerca de 4,5 kg de músculos, o que é significativo para mim. Comecei [essa preparação] durante a temporada, mas aumentei os trabalhos desde o fim do campeonato”, continuou.
“De um ano para cá, eu ganhei 4,5 kg. Coloquei na mente, e não acredito em azar. Preciso me preparar para o sucesso. Então, é trabalhar duro em todas as áreas. Esse é o caminho, inclusive no aspecto mental, sendo disciplinado. Meu treinador mental tem um plano para que eu esteja melhor todos os dias, todas as semanas e estar preparado para St. Pete. Estou pronto para arrebentar”, completou Ericsson.
O próprio Ericsson tem consciência de que ficou abaixo em 2024 e sabe que precisa de uma resposta imediata na Indy. O contrato do sueco com a Andretti vence ao final da temporada deste ano, e ele precisa convencer Dan Towriss, novo comandante, e Rob Edwards, chefe de operações, que pode continuar por mais anos na esquadra.
“Tem muito a ver com isso. Às vezes é preciso dar um passo atrás para conseguir um salto. Esse ano não foi do jeito que queria. Mas agora é sobre como reagir, e isso é o que constrói o piloto e a pessoa. Não que eu não tivesse trabalhando duro, mas isso me dá uma motivação extra. Como todos sabem, posso ter desempenho e vencer corridas”, comentou Ericsson.
“Esse foi o primeiro campeonato em que não venci provas em alguns anos, o que é uma droga. Quero voltar às vitórias e brigar no topo. Isso não vai acontecer se só ficar falando ‘desejo que o próximo ano seja melhor’. Só com trabalho duro em todos os aspectos é que me permitirão isso. Tem sido divertido. Estar mais forte fisicamente me deixa mentalmente melhor, e vice-versa. Empolgado para o que vem a seguir”, encerrou.
A Indy retorna somente no dia 2 de março do próximo, com o GP de St. Pete, na Flórida, que abre a temporada 2025. O GRANDE PRÊMIO faz cobertura completa de todos as atividades.
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