Foyt afirma “estar em condição” de vencer Indy 500 após mudar operação para Indianápolis

Depois de ter feito a melhor temporada em mais de 20 anos na Indy, a Foyt já iniciou a preparação para que 2025 seja repleto de resultados ainda mais expressivos. Uma mudança já foi feita com relação ao que era no campeonato desse ano: o time vai operar totalmente em Indianápolis, fechando a estrutura que possuía em Waller, na grande Houston, no Texas. De acordo com A.J. Foyt, dono, e Larry Foyt, chefe da equipe, isso vai ajudar o time a dar o “próximo passo”, que seria vencer corridas, com as 500 Milhas de Indianápolis sendo o principal alvo.

Durante muitos anos a Foyt se dividiu em duas operações, sendo uma em Indianápolis e outra em Waller. Enfim, a equipe se convenceu que seria melhor atuar com todo o time sob o mesmo teto. Com isso, encerrou em setembro as atividades da sede texana e migrou tudo para a capital de Indiana, onde estão a maior parte das equipes da Indy.

“Fechamos a operação em Houston [na verdade, Waller, nas cercanias da cidade] há um mês, e mudei tudo para cá [Indianápolis]. Quando estava no comando, não era difícil, o complicado era conseguir pessoas. Aqui tem muita gente de corrida. Senti que, já que tínhamos uma operação em Indianápolis, faríamos tudo por aqui”, disse A.J. Foyt ao jornal norte-americano IndyStar.

“Tínhamos uma grande equipe no Texas, que as coisas funcionavam. Mas chegamos em um ponto que precisamos dar um próximo passo na competitividade, que seria deixar tudo junto. A.J. estava pronto para isso, e havia alguns bons caras disponíveis. Foi bom. Praticamente todos nossos engenheiros estão em Indianápolis, e eles gostariam de poder ver o carro, tocá-lo. Isso ajuda em muitas coisas. Era hora de colocar todos sob o mesmo teto”, declarou Larry Foyt.

Até o início do campeonato deste ano, a Foyt vinha de temporadas andando no fundo do pelotão, brigando pelas últimas posições, com raras exceções — como nas 500 Milhas de Indianápolis, onde possui um bom acerto. Para 2024, a equipe fechou uma parceria técnica com a Penske, que aportou engenheiros ao time de A.J. Foyt, com as partes compartilhando dados.

A própria Penske admitiu que essa aliança ajudou Josef Newgarden a conquistar o bicampeonato da Indy 500, bem como proporcionou a Santino Ferrucci alcançar feitos que poucos imaginavam que a Foyt seria capaz, que passam pela pole-position e o pódio no GP de Portland, além de 11 resultados entre os dez primeiros e a nona colocação no campeonato — o melhor resultado da equipe desde 2002, quando Airton Daré fechou em oitavo.

“Foi ótimo para nós ter mais alguns companheiros de equipe a bordo, trabalhando com eles [da Penske]. Como organização, obviamente, acho que fomos capazes de fazer algumas coisas para ajudá-los na Indy, e eles certamente nos ajudaram ao longo do ano. Até agora, não poderia estar mais feliz com a maneira que as coisas estão indo e, quero dizer, não poderia escolher uma equipe melhor para formar parceria. Realmente, estou ansioso para continuar isso”, declarou Larry Foyt.

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O chefe de equipe da Foyt acredita que com a operação sendo integralmente feita em Indianápolis, com todos os funcionários atuando juntos e próximos da Penske, o time está pronto para voltar ao caminho das vitórias. O jejum é grande: não vencem desde o GP de Long Beach de 2013, com Takuma Sato.

“Conseguimos uma pole, terminamos entre os dez no campeonato e tivemos muitos top-5 nas corridas, mas queremos o próximo passo. Claro, queremos ganhar as 500 Milhas de Indianápolis e algumas corridas. Agora, acho que estamos em condição de fazer isso”, finalizou.

A Indy retorna agora somente no dia 2 de março de 2025, com o GP de São Petersburgo, no circuito de rua na Flórida, que abre a próxima temporada da categoria. 

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