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Um dos sobrenomes mais famosos do automobilismo mundial e uma linhagem familiar que tem 26 vitórias apenas na Indy. Esse é parte do histórico e da bagagem que Pietro Fittipaldi carregou a vida inteira e que, para o bem ou para o mal, não será diferente agora que ele chega à Indy para disputar a temporada 2018. O contrato assinado com a Dale Coyne para sete etapas – dentre elas as 500 Milhas de Indianápolis – foi um tanto quanto surpreendente, é verdade, mas o jovem tem o apoio correto para ter sucesso.
Em entrevista concedida ao GRANDE PRÊMIO no mês de fevereiro, enquanto estava em Phoenix para os testes de pré-temporada da Indy, Pietro foi evidentemente questionado sobre a participação que o avô, o tricampeão mundial de F1 e campeão da Indy Emerson Fittipaldi, na preparação dele para encarar o novo desafio. A resposta foi além: não apenas Emerson, mas também o primo Christian Fittipaldi e o tio Max Papis – casado com a tia Tatiana – estão aconselhando-o.
De acordo com Pietro, no dia em que a notícia dos testes na Indy saiu ele recebeu notícias dos três. "Meu avô me ajuda muito. Não só ele como o Christian – que é meu primo, mas eu considero meu tio – e o Max Papis, que também é meu tio. Todos eles ligaram para mim no mesmo dia para me dar dicas antes do teste de Phoenix, isso foi muito legal", contou.
"Eles estão bem felizes por mim e estão me apoiando", vibrou o agora novato na categoria de monopostos mais importante fora da Europa.
Além dos familiares, a ajuda para que a chance na Indy dê certo vai muito além. Até em concorrentes do próprio campeonato. É o caso de Tony Kanaan, por exemplo. Campeão de 2004, Kanaan assumiu um papel muito maior que apenas de pilotos nos últimos tempos, especialmente para jovens brasileiros. Se Matheus Leist, companheiro de Foyt, terá muitas lições dele, Fittipaldi pode contar com o mesmo tipo de empurrão.
Pietro Fittipaldi fez sua estreia em ovais na Indy em Phoenix (Foto: IndyCar)
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"Em todos os treinos que eu fiz o Tony também estava – em Sebring, Sonoma e Phoenix. O Tony é um cara nota 10, está sempre disponível se a gente precisar perguntar alguma coisa. Está sempre me ajudando", elogiou.
Kanaan é um que Pietro procurou, mas não é o único. Junto a ele, Leist tenta emplacar no que também será a primeira temporada como titular na categoria. Fora os brasileiros, o companheiro Sébastien Bourdais é outra importante fonte de conselhos e vai desempenhar papel importante na curva de aprendizado dele na Indy.
"Eu falei muito com o Tony [Kanaan] e o Matheus [Leist], além do meu experiente companheiro de equipe, o Bourdais – ele tem me ajudado muito nos ovais, fazendo até um passo a passo", contou.
A manifestação da chance e como ela foi aproveitada pelo jovem Fittipaldi foi retratada na seção 'Conta Giro', publicada pelo GRANDE PREMIUM no mês passado.
“A ideia de ir para a Indy foi meio de surpresa. Eu tinha corrido de kart com a Juncos e o dono da equipe, o Ricardo Juncos, é amigo meu. Ele me chamou para fazer dois treinos de Indy Lights em Sebring”, contou ao GP*.
Pietro Fittipaldi foi segundo no teste de novatos em Phoenix (Foto: IndyCar)
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“Eu fui muito bem na segunda e na terça-feira e, por coincidência, o pessoal da Indy grande iria treinar lá na quarta e na quinta-feira. Eu resolvi ficar para assistir e foi aí que conheci o Dale Coyne. Ele [Coyne] me disse que o [Sébastien] Bourdais não testaria no dia seguinte, que o carro estaria livre e que queria me testar. Eu treinei, andei muito bem e ele me chamou para treinar de novo, agora em Sonoma, na semana seguinte”, apontou.
“Treinei em outro carro e com o Sébastien [Bourdais] e também fui bem. Foi quando ele me falou 'Olha, eu tenho sete corridas e quero colocar você para correr, incluindo as 500 Milhas de Indianápolis'. Claro que era uma oportunidade incrível e que eu não podia deixar passar", lembrou.
Pietro irá revezar o carro com o canadense Zachary Claman DeMelo, que chega da Indy Lights. Segundo Fittipaldi, quando o convite foi feito a ele para se juntar à Dale Coyne, o contrato com DeMelo já havia sido assinado.
“Claro que eu, como piloto, queria correr todo fim de semana”, admitiu Fittipaldi. Foi a oportunidade que apareceu, eles já tinham fechado com o patrocinador dele [Claman de Melo]. Mas o importante é que eu vou fazer sete corridas da Indy e as 500 Milhas [de Indianápolis]. Isso que é muito importante”, seguiu.
Criado com os stock cars dos Estados Unidos, Pietro não é um estranho aos ovais, mas jamais tinha andado numa destas pistas a bordo de um monoposto antes de testar em Phoenix. “A minha primeira experiência num monoposto [em oval] foi semana passada”, comentou ao GRANDE PREMIUM.
Pietro Fittipaldi (Foto: Indy)
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“Claro que foi uma experiência nova para mim, que só tinha andado em oval com um stock car. Foi uma experiência diferente, é realmente um outro mundo, porque os carros são muito rápidos. Até porque as curvas são mais fechadas que em Indianápolis, digamos. Você precisa respeitar muito os ovais, porque se passar um pouquinho do limite, não tem jeito, termina no muro. Não é como uma pista normal. A sensação é muito diferente, mas eu gostei muito”, afirmou.
Disse também ao GP* já estar adaptado. “Com o carro eu já estou confortável. O mais difícil vai ser chegar nas pistas que eu não conheço direito no fim de semana de corrida – você tem uma hora de treino e vai direto para a classificação. Mas ano passado tive essa experiência na World Series e fui bem, então acho que não vai ser tão, tão difícil.”
Fittipaldi também avaliou o novo carro da Indy após os primeiros testes. "O carro é muito rápido. Até tem um estilo de pilotagem parecido ao da World Series, mas é mais rápido de todos os lados. Ele freia melhor, entra na curva melhor, acelera mais que o World Series… É incrível", falou.
"E tem uma parte de outro mundo que é correr nos ovais. Em Phoenix, que é um oval curto, você faz quase todas as curvas de pé cravado. É muito difícil fazer isso, as paredes vêm rápido. Você precisa ter muita confiança, que pouco a pouco vai ganhando. O carro faz uma média de 187 mp/h [cerca de 301 km/h] numa volta lá, que as curvas são mais fechadas que num superoval”, encerrou ao GP*.
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