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A Honda identificou a falha que causou a quebra do motor de Fernando Alonso na parte final das 500 Milhas de Indianápolis, prova disputada em maio. Presidente da fabricante japonesa para o desenvolvimento de performance, Art St Cyr não entrou em detalhes sobre o componente defeituoso em questão, mas descreveu que o elemento interno vinha sendo usado por três anos e nunca apresentou problema até essa temporada. O contratempo também afetou outros carros durante a disputa da prova.
As falhas de motor em 2017 foram causadas "por um problema de processamento intermitente que não apareceu nas simulações". De acordo com o dirigente, o contratempo será corrigido nas próximas rodadas da Indy, que acontecem em Iowa e em Richmond. Mas a montadora não planeja alterar os motores devido ao problema.
Fernando Alonso chegou a liderar, mas não completou Indy 500 (Foto: Carsten Horst/Hyset)
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"Agora, não há nenhum plano para uma mudança maciça nos motores", contou St Cyr ao site oficial da Indy.
"No momento, parece que a falha vem acontecendo em um a cada oito motores. Esse é um problema que aparece rápido. As nossas expectativas são que, até que obtenhamos os motores com um conjunto de peças sobressalentes, continuaremos usando as unidades que estão no carro até o fim da quilometragem. Aí, então, serão substituídas por novas. Mas não estou dizendo que não teremos mais falhas, mas nunca mais vamos ter aquela falha de novo", explicou.
"Quando você coloca mais potência, também expõe as peças a um estresse maior. E isso é algo fundamental. Neste caso particular, o que fizemos foi reduzir o nosso fato de segurança", completou o dirigente.
Além de Alonso, os motores de Ryan Hunter-Reay e Charlie Kimball também apresentaram falhas, mas Takuma Sato conseguiu levar a Andretti, empurrada pela Honda, à vitória em Indianápolis. Atualmente, fabricante nipônica possui mais vitórias no campeonato do que a rival Chevrolet.
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