Indy vê dificuldade em adquirir magnésio e cogita mudar rodas para alumínio em 2026
Mudança pode também representar economia para as equipes no futuro. Estima-se que cada roda em alumínio seja cerca de R$ 4,6 mil mais barata que os modelos em magnésio
A Indy avalia a possibilidade de mudar o material das rodas dos carros a partir de 2026. Atualmente, as peças são construídas em magnésio, um metal cada vez mais difícil de ser adquirido para essa finalidade, e, por isso, a categoria cogita usar o alumínio no lugar.
Em parceria com a Dallara, a Indy planeja um novo carro a partir de 2027 — como já revelou —, mas, de acordo com a revista norte-americana Racer, a categoria pode ter as rodas em alumínio já no próximo ano, apesar de considerar também a possibilidade das peças serem introduzidas juntas ao novo monoposto. Segundo a publicação, as equipes foram consultadas sobre a possibilidade de mudança para o metal mais fácil de ser comercializado em grandes volumes.
Entretanto, as equipes possuem um estoque considerável de rodas de magnésio. As atuais têm uma borda nos aros dianteiros, o que ajuda também na parte aerodinâmica. Mas muitos desses modelos estão em uso há diversas temporadas e outros tantos conjuntos estariam fora de uso, em decorrência do desgaste.
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Fornecedora das rodas da Indy, a O.Z. Racing conversa com a categoria para produzir as rodas de alumínio. Os dois metais tem pesos parecidos, mas o novo componente tem densidade um pouco maior. Caso o modelo seja idêntico, trocando somente o material, as peças em alumínio tendem a ser mais pesadas. No entanto, a Racer reporta que as especificações finais ainda não foram definidas, mas manter o peso semelhante às rodas de magnésio é uma prioridade.
Caso a mudança seja aprovada, as equipes teriam de colocar a mão no bolso para comprar as novas rodas — e descartar as antigas. No entanto, no longo prazo, os modelos de alumínio representariam uma economia para os times da Indy.
Uma roda de magnésio custa em torno de US$ 1,65 mil (cerca de RS 10,14 mil), o que faz o conjunto sair por US$ 6,6 mil (R$ 40,57 mil). Em alumínio, as previsões são de que cada peça represente uma economia de US$ 750 (R$ 4,6 mil) — logo, cada roda custaria US$ 900 (aproximadamente R$ 5,5 mil) e o conjunto US$ 3,6 mil (R$ 22,1 mil).
A Indy retorna somente no dia 2 de março do próximo, com o GP de St. Pete, na Flórida, que abre a temporada 2025. O GRANDE PRÊMIO faz cobertura completa de todos as atividades.
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