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Desde as primeiras horas deste domingo (10), ainda no breu da madrugada, o estado norte-americano da Flórida sofre o mesmo que o Caribe vem sofrendo nos últimos dias: a fúria do furacão Irma, que é considerado um fenômeno com proporções devastadoras – o furacão já alcançou ventos superiores de 300 km/h. São vários os pilotos da Indy que têm residência fixa no estado e se prepararam durante a última semana para os efeitos do furacão Irma.
Dois dos pilotos residentes na Flórida são brasileiros. Tanto Helio Castroneves quanto Tony Kanaan deixaram o estado em busca de segurança e de ficar bem distante da destruição que Irma causará. Ambos levaram suas famílias para outros locais e estão preocupados sobre o que é que encontrarão uma vez que puderem voltar.
Kanaan mora em Miami. Na última quinta-feira, a esposa Laurie e os filhos embarcaram num avião para Indianápolis. Em casa, Tony encheu o seu motorhome de coisas de casa e, junto de seu empresário, pegou a estrada para encontrar a família. Foram mais de 24 horas de estrada, sem qualquer parada. No trecho entre Miami e Atlanta, que normalmente leva nove horas, Tony demorou 17. Culpa das abarrotadas estradas.
Imagem de satélite mostra a força do furacão Irma (Foto: Reprodução/Twitter)
"Minha esposa Laurie ficou incomodada de deixar a casa. É realmente complicado fechar a porta da sua casa e não saber o que você encontrará quando voltar", disse na sexta-feira à noite em entrevista ao jornal 'Indy Star'. Kanaan afirmou que Chip Ganassi, Scott Dixon e Charlie Kimball foram algumas das pessoas que ofereceram ajuda. "É bom saber quem são seus amigos e que querem te ajudar."
A preocupação de Kanaan ainda é maior pelas estimativas. Ao jornal, contou que sua casa em Miami foi construída pouco mais de 2,1 m acima do nível do mar – só que a área de Miami onde está o lar dos Kanaan espera quase 4 m de inundações. A expectativa de Tony é permanecer em Indianápolis até o meio de semana, quando precisará ir até Sonoma, na Califórnia, para a decisão da Indy. Depois disso, irá a Miami ver como está sua casa. Por enquanto, resta apenas esperar.
Castroneves foi mais perto de casa. Residente de Fort Lauderdale, Helio e a família foram para Atlanta, no estado da Geórgia. Assim como Tony, Helio também guardou o que considerou possível e mais importante da casa onde vive para levar consigo. Se o efeito do Irma for tão catastrófico como se espera, então a família Castroneves irá permanecer um bom tempo em Atlanta.
"Tudo que podemos fazer é rezar para que mude de direção", disse Helio em entrevista ao 'Indy Star'. "Rezo para que todo mundo fique seguro e que o furacão não cause tantos danos como aconteceu em Houston", torceu. A referência do piloto da Penske é, claro, outro furacão, o Harvey, que atingiu a área de Houston, no Texas, na última semana e também causou um sem número de transtornos.
Outro residente é Ryan Hunter-Reay, que postou em sua conta no Twitter na última quarta-feira que estava numa longa preparação para o Irma. O campeão da Indy em 2012 tem uma preocupação tripla em termos de imóveis: a sua casa, a casa para qual sua família está se mudando e a casa do pai, todas próximas entre si. Na quinta-feira, porém, Beccy, a esposa de Ryan, postou no Instagram uma foto dos três filhos do casal dando a entender que eles estava viajando. De fato, a Andretti confirmou ao 'Indy Star' que os Hunter-Reay rumaram para a Califórnia.
Os longos engarrafamentos nas estradas para deixar a Flórida (Foto: Reprodução/Twitter)
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Além de Kanaan, mais dois pilotos moram em Miami. Um deles é o inglês Ed Jones, que está na Inglaterra guiando para a Lotus no Goodwood Revival. De lá, irá direto para San Francisco encarar Sonoma e o encerramento da temporada da Indy. Só depois é que irá em casa.
Situação bem diferente daquela que vive o colombiano Carlos Muñoz. O piloto da Foyt já viajou para Houston, mas antes teve de preparar a própria casa, a casa dos dos pais – que estão na Colômbia – e a casa do sogro. "Foi um dia estressante", confirmou. E também contou que esperou por horas numa fila de posto de gasolina para encher o tanque do carro. "Só espero que o furacão não atinja Miami diretamente. Talvez tenha uma mudança de última hora."
O único residente da Flórida que não deixou a casa foi Sébastien Bourdais. O francês vive em São Petersburgo, mais ao norte do estado. A cidade está, segundo as projeções meteorológicas, fora do caminho da fase destrutiva do Irma. O que não quer dizer que a família Bourdais não está atenta ao que pode acontecer.
"Se precisarmos ir para um abrigo, iremos", disse. "Mas se a tempestade continuar à leste de nós, ficaremos bem. Não vamos a lugar algum até saber [se o furacão chegará a St. Pete]. Há muita confusão e informação falsa e muita gente em pânico. Não estamos no caminho do furacão. Se ele ficar na Flórida pelo tempo esperado, quando chegar até nós será um furacão categoria 2, o que nossa casa aguenta bem", afirmou. Bourdais vive na Flórida há bastante tempo e encarou as severas temporadas de furacão de 2004 e 2005.
Quando atingiu as ilhas de Florida Keys, nas primeiras horas do domingo, o Irma estava cotado na categoria 5 da Escala Saffir-Sampson, específica para medir força de furacões. Estão na categoria 5 aqueles furacões que atingem ventos de mais de 252 km/h – é a mais grave das categorias.
A destruição do Irma em Antígua e Barbuda (Foto: Reprodução/Twitter)
No rastro de destruição, o Irma passou por Cuba na última sexta-feira, mas já havia deixado caos completo por Antígua e Barbuda, Anguilla, Saint Martin, Saint Barts. Em Barbuda, embora não haja contabilização oficial de vítimas a estimativa é que 50% da população esteja desabrigada e 95% dos imóveis do país tenha sofrido algum tipo de dano.
Em pronunciamento feito para exaltar o perigo do Irma e a necessidade de evacuação, o governador da Flórida, Rick Scott, afirmou que "o Irma é pior e mais devastador que o Andrew". O furacão Andrew atingiu a Flórida em 1992 e era, até o Katrina – que causou um rastro de caos na Lousiana, Alabama, Mississippi e parte da própria Flórida -, o furacão que mais causou danos aos Estados Unidos. Mas o Irma tem mais que o dobro da extensão do Andrew e se move em ritmo mais lento: se o furacão de 25 anos atrás ficou na terra por quatro horas e destruiu cerca de 126 mil casas, a estimativa é de que o Irma fique por mais de um dia inteiro.
Por isso que o governo da Flórida organizou um programa de evacuação em massa de proporções nunca antes vistas nos Estados Unidos. A ideia era de que mais de 5,6 milhões de residentes do sul do estado deixassem a área até o sábado.
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