Leist se vê “bem mais completo” para 2019 após “boa temporada” de estreia na Indy com Foyt

Matheus Leist teve seu primeiro ano na Indy com a Foyt e sofreu bastante com a falta de performance da equipe. No entanto, afirmou que cresceu enquanto piloto para 2019

Matheus Leist teve um primeiro ano bastante duro com a Foyt na Indy. Mais jovem do grid, o gaúcho começou impressionando e chegando ao Fast Six na estreia em São Petersburgo, mas fechou a temporada sem conseguir um top-10, muito por causa das dificuldades da equipe em praticamente todas as pistas que não eram ovais.
 
No entanto, deixando os resultados de lado, o piloto de Novo Hamburgo entende que teve um bom ano, de bastante aprendizado e, principalmente, que serviu muito bem como preparação para 2019 e para a carreira na Indy.
 
"Foi uma boa temporada. De muitos aprendizados, muitas pistas novas, carro novo, equipe nova. Obviamente, muitas coisas para aprender e evoluir, então acho que foi boa, consistente do início ao fim. Como qualquer um, tive meus altos e baixos, mas acredito que foi uma temporada que me ajudou bastante a crescer como piloto. Tenho certeza que começarei 2019 de outra forma, bem mais completo", disse ao GRANDE PRÊMIO.
Matheus Leist teve um ano de calouro bem desafiador (Foto: Indycar)

O calendário da Indy foi algo que agradou bastante Matheus, assim como o carro feito através dos novos kits aerodinâmicos. No entanto, Leist sabe que o bólido precisa de alguns ajustes.

 
"Os circuitos são muito bacanas, gostei de vários, principalmente os que eu não conhecia como Detroit, Portland e Sonoma. O carro é difícil de guiar, é bem manhoso, exigente, você precisa estar sempre no limite para ser rápido e isso não é fácil. Também está claro que ele precisa melhorar em várias coisas, como nos ovais, que tiveram corridas que não foram boas, com poucas ultrapassagens. Mas era o primeiro ano do carro, isso é normal, sei que vai evoluir passo a passo nas próximas temporadas", seguiu.
 
Deixando claro que não é só o resultado que importa na avaliação, Matheus vê a Foyt com um horizonte mais promissor pela frente e entende que o top-10 poderia, sim, já ter vindo em 2018.
 
"Nosso top-10 na temporada não veio, mas creio que poderia ter vindo em uma corrida ou outra. Só que tivemos alguns problemas mecânicos, em outras provas erramos na estratégia, muitas vezes batemos na trave. Foi uma pena, mas não é só o resultado que importa. Tudo que a gente fez, testou e evoluiu era o que estávamos procurando ter para o ano que vem", completou.
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