Na Garagem: Zanardi sofre amputação das duas pernas após acidente na Alemanha

Faz exatos 15 anos que Alessandro Zanardi sofreu o acidente que deveria tê-lo matado. A amputação das duas pernas nem foi uma decisão médica, após a batida com Alex Tagliani em Lausitzring: foi instantânea. Ao sobreviver e construir uma segunda vida vencedora sem jamais reclamar da sorte, Zanardi virou uma lenda

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “2258117790”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 600;

Na terça-feira anterior, dia 11, os atentados terroristas coordenados nos Estados Unidos sacudiram o mundo e dividiram a humanidade, fazendo com que a história entrasse em uma nova Idade Contemporânea. Enquanto isso, na Alemanha, a Indy definia que a vida tinha que continuar. No sábado, então, dia 15, correria no oval de Lausitzring. E foi naquela noite que o desastre tocou o bicampeão.

 
Zanardi estava na sua segunda passagem do automobilismo norte-americano – isso depois de encerrar a segunda passagem pela F1. Na verdade, após os títulos pela Ganassi em 1997 e 1998, a Williams o chamou para encerrar uma década em que havia sido a grande protagonista da F1. Só que a experiência caiu por terra em chamas, e Zanardi foi-se embora de volta para a Indy sem ter sequer marcado pontos.
 
A Ganassi tinha sua dupla, e Alex foi para a Mo Nunn – ao lado de Tony Kanaan. E o ano também não era lá excelente. A corrida em Lausitz era a 15ª da temporada. Até aquele ponto, Zanardi perdia na comparação com Kanaan. Seu melhor resultado havia sido um quarto lugar. A draga daquele ano de retorno, no entanto,parecia estar acabando. Zanardi liderava a corrida, seguido de perto por Tony e Kenny Bräck.
 
A 13 voltas do fim, Alex parou nos boxes para o último pit-stop. Quando voltou, algo errado no carro. A traseira parecia solta e acabou descontrolada. O carro foi no gramado e voltou para a pista, ainda rodando. Sem ter como evitar, Alex Tagliani acertou o Mo Nunn em cheio na malfadada posição de T.
Os choques do carros de Alex Tagliani e Alex Zanardi (Foto: Getty Images)
Minutos depois, o então chefe da equipe médica na Indy, Steve Olvey, falou ao vivo na transmissão de TV que Zanardi havia "sofrido lesão graves em suas extremidades inferiores e imensa perda de sangue". Não dava para esperar, porém, que as "lesões graves" significavam que as duas pernas do italiano haviam explodido no momento da pancada. 
 
Ao chegar no hospital em Berlim após uma viagem de helicóptero, foram constatadas também uma concussão e fratura da pélvis. Certamente as outras lesões não preocupavam tanto no momento. Afinal, Alex sofreu sete paradas cardíacas e ficou com menos de 25% de seu sangue no corpo. Foi necessária uma cirurgia de três horas apenas para fechar as feridas obscenas abertas num lugar onde antes havia um par de pernas.
 
Oito dias em coma, dezenas de cirurgias e uma vida recuperada depois, Zanardi acordou garantindo que não pensou em morrer, se matar, sem nem se desesperar sobre o que faria da vida.
O acidente em Lausitz (Foto: Getty Images)
Dois anos depois, a Cart – de uma Indy então dividida – deu a Alex um carro adaptado para acelerar as 13 voltas que deixara pelo caminho em 2001. Zanardi acelerou – e para valer. Acelerou tanto que, tivesse feito seu melhor tempo daquela demonstração no treino de classificação de dois anos antes, teria largado em quinto. 
 
Entre projetar suas próprias próteses, voltar a ser piloto e buscar uma carreira incrivelmente laureada no ciclismo paraolímpico – que já o deu três medalhas de ouro e contando -, Zanardi deixou de ser apenas uma figura esportiva. Virou uma personalidade da vida.
 
O 15 de setembro de 2001, exatos 15 anos atrás, tinha tudo para tirar a vida de Zanardi. Não tirou. Deu a Alex uma vida nova, uma segunda vida. Deu ao mundo um exemplo. Tirou Zanardi do mundo dos atletas e colocou no Olimpo dos heróis.
 
Sorte a nossa.
 
PADDOCK GP #46 TRAZ BOB KELLER E DEBATE VITÓRIAS DE FRAGA E PEDROSA

.embed-container { position: relative; padding-bottom: 56.25%; height: 0; overflow: hidden; max-width: 100%; } .embed-container iframe, .embed-container object, .embed-container embed { position: absolute; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; }

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “8352893793”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 250;

fechar

function crt(t){for(var e=document.getElementById(“crt_ftr”).children,n=0;n80?c:void 0}function rs(t){t++,450>t&&setTimeout(function(){var e=crt(“cto_ifr”);if(e){var n=e.width?e.width:e;n=n.toString().indexOf(“px”)

var zoneid = (parent.window.top.innerWidth document.MAX_ct0 = '';
var m3_u = (location.protocol == 'https:' ? 'https://cas.criteo.com/delivery/ajs.php?' : 'http://cas.criteo.com/delivery/ajs.php?');
var m3_r = Math.floor(Math.random() * 99999999999);
document.write("”);

🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Indy direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra, Escanteio SP e Teleguiado.