O anúncio que chocou o mundo do automobilismo: o que está por trás da ida de Alonso para Indianápolis?

Fernando Alonso quer mais de sua carreira. O espanhol nunca escondeu a vontade de correr em Le Mans e em Indianápolis, e agora terá a chance de correr em realizar pelo menos um desses sonhos na busca por conquistar a Tríplice Coroa. Mas há mais por trás da decisão que chocou o automobilismo mundial

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A F1 está sendo pródiga em notícias bombásticas nos últimos tempos. A venda em si da categoria no ano passado para um grupo norte-americano, que, mais tarde, tirou Bernie Ecclestone poder, já serviu para estremecer o paddock. Mas ainda não era suficiente: no fim de 2016, apenas cinco dias depois de conquistar o título mundial, Nico Rosberg anunciava a aposentadoria, chocando o mundo do esporte a motor. Afinal, o piloto, de apenas 32 anos, deixava o grid após a taça máxima e no auge da carreira. Como se não bastasse, o desenrolar desse episódio acabou por tirar Felipe Massa da breve aposentadoria e recolocá-lo no cockpit da Williams. Aí, quando não se esperava grandes novidades, eis que a McLaren abre a quarta-feira com a bomba: a equipe estava voltando para Indianápolis para correr com a Andretti e a Honda, e com Alonso pilotando o carro.

 
Foi um choque. De começo, muitos acharam que havia sido alguma brincadeira ou um 1º de abril atrasado. Mas não. A coisa é séria, e a tradicional equipe da F1 vai mesmo alinhar com o seu bicampeão no mais sagrado dos grids, em 28 de maio. A decisão implica em apenas uma situação: Alonso terá de perder o GP de Mônaco, que já venceu duas vezes. As duas provas acontecem historicamente no mesmo dia. 
 
Mas qual motivo de Alonso, da McLaren e da própria F1 nisso? A busca pelo sucesso. Talvez isso explique uma parte do que impulsionou a movimentação de todos esses elementos. A verdade é que Fernando vem perdendo um tempo precioso de sua vitoriosa carreira enquanto essa McLaren Honda não se torna competitiva.
Fernando Alonso e Zak Brown em conferência de imprensa sobre a participação na Indy 500 (Foto: IndyCar)

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O espanhol deixou a Ferrari no fim de 2014 por não ver mais luz no fim do túnel, após anos tentando vencer o tricampeonato por Maranello. O relacionamento com os italianos azedou, e o asturiano não teve alternativa a não ser deixar a esquadra. Só que, naquele momento, o grid também vinha limitado e a única vaga razoavelmente competitiva estava em Woking, onde não havia sido muito feliz na primeira vez em que esteve. Mas, desta vez, o projeto envolvia a Honda em uma nova era da F1.

 
Só que a fabricante japonesa não conseguiu ainda colocar no carro da McLaren um motor potente o bastante para fazer frente com as demais equipes de ponta, o que faz Alonso ter de ‘matar um leão por dia’. Nos últimos tempos, o que vem deixando o espanhol feliz são posições intermediárias. É muito pouco para alguém que é considerado um dos melhores, ou melhor, de sua geração. Talvez aí more parte da decisão de correr a Indy 500.
 
Uma vitória no Brickyard colocaria Alonso em um nível muito acima de seus principais concorrentes na F1. De gente como Lewis Hamilton e Sebastian Vettel, por exemplo. Um triunfo o deixaria em uma posição quase inalcançável no esporte a motor, se tornaria uma lenda, definitivamente. E o recolocaria sob os holofotes de novo. Mas não como o gênio que sofre em um carro errático e tem de lidar com graça com a situação, mas, sim, como o gênio que chegou em uma categoria completamente diferente e venceu. Isso por si só já valeria o risco de atravessar o Atlântico e tentar entrar no rol dos ganhadores da Tríplice Coroa do automobilismo.
 
Mas há mais. Alonso voltaria à F1 como rei. E isso é muito mais importante ainda para a F1, agora livre das amarras e do pensamento retrogrado de Ecclestone. A maior das categorias luta para recuperar popularidade, e seus novos chefes, norte-americanos – diga-se –, estão ávidos por mudanças, e têm na pauta a ideia de tornar os pilotos astros, heróis. Então o que dizer da chance de um dos melhores do grid vencer talvez a mais importante corrida dos EUA? 

Talvez agora fique mais claro: "Nós conversamos um pouco mais sério sobre isso [antes do GP da China]. No sábado cheguei e disse: 'Sim, é uma boa decisão para todos: uma vitória, uma vitória para mim, para a F1, para os fãs, para todo mundo". A declaração é de Alonso, revelando que a ideia de correr em Indy havia começado com uma brincadeira, que foi tomando forma a partir do momento que o piloto começou a pensar mais seriamente no assunto.
 
Há por trás da decisão também a chance de a McLaren fazer uma nova incursão na Indy. A equipe britânica chegou a disputar a famosa corrida nos anos 1970, mas agora já considera seriamente a possibilidade não só de novas participações nas 500 Milhas, mas também ter um time próprio no grid. Daí a opção por ir conhecendo aos poucos o terreno. Um pouco disso, claro, tem a ver com a personalidade do novo chefão da esquadra, Zak Brown.

Apaixonado pela McLaren, pela F1 e pelo automobilismo, o norte-americano foi apontado para o lugar de Ron Dennis e vem se mostrando bem mais aberto a novidades. E talvez aí o início de também uma nova fase para o time britânico.

 
Além de um possível caminho para a Indy, o fato de ter Alonso nas 500 Milhas também ajuda a desviar um pouco atenção dos problemas que o time enfrenta na F1. E dá certo fôlego à Honda, que vem sendo bastante bombardeada de críticas pela falta de competitividade de seu motor no Mundial, coisa que não aconteceu na categoria americana, onde conquistou duas vitórias neste início de temporada, com Sébastien Bourdais em São Petersburgo, e James Hinchcliffe, em Long Beach.
Indianápolis – palco da maior corrida da Indy (Foto: IndyCar)

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Falando na própria Indy, a série de Indiana também teve muito a ver com a chegada de Alonso. Foi o chefão Mike Miles quem ajustou e encontrou um lugar para o espanhol – o executivo convenceu o jovem Stefan Wilson a desistir de sua vaga, o que viabilizou o motor que o bicampeão precisava. O movimento ajuda e muito a Indy, que também sofre com a perda de popularidade nos EUA, e tem na Indy 500 seu principal evento. 

 
Nos últimos anos, a categoria vem tentando se reinventar, apostando em novas regras e formato. Investindo em kits aerodinâmicos e na concorrência entre as marcas. A participação de Rubens Barrichello em 2012 serviu para movimentar um pouco as coisas, mas o brasileiro ficou apenas um ano. Mais tarde, Juan Pablo Montoya trocou a Nascar pela Indy, e emprestou um pouco de seu carisma ao ficar muito perto do título. Mas isso também durou apenas uma temporada. Agora, a Indy tem uma chance de ouro nas mãos. 
 
O fato de um bicampeão alinhar no grid no dia 28 de maio – e, eventualmente, vencer – vai colocar a categoria em um nível global de atenção. Algo que nem a centésima edição, disputada no ano passado, conseguiu.
 
PADDOCK GP #73 DISCUTE F1, MOTOGP E INDY E FAZ PRÉVIA DO GP DO BAHREIN

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