Por pandemia, Alonso revela dificuldades de ir aos EUA e pede “responsabilidade social”

Fernando Alonso admitiu preocupação em viajar para Indianápolis em agosto. Indy 500 será o último desafio do piloto antes de colocar foco total na Fórmula 1 em 2021

Antes de focar completamente em seu retorno ao grid da Fórmula 1, em 2021, Fernando Alonso tem um desafio marcado para o dia 23 de agosto. O piloto espanhol buscará sua segunda participação nas 500 Milhas de Indianápolis, visando a vitória que falta para completar a tríplice coroa do automobilismo (também formada pelas 24 Horas de Le Mans e o GP de Mônaco).

Apesar da ansiedade, Alonso mostra preocupação com a situação do coronavírus nos Estados Unidos. Nos dados oficiais, o país registra 3.970.671 casos, com 144.173 mortes. Na última terça-feira, foram confirmadas 63.496 novas infecções.

Em participação no congresso virtual PL4NETS Wellbeing Summit, promovido pelo jogador de basquete Pau Gasol, o bicampeão mundial falou sobre a preocupação com as fronteiras fechadas.

Fernando Alonso estará de volta à Renault em 2021 (Foto: Renault)

“Estou vendo as corridas de F1 ansioso para chegar em Indianápolis, que é meu desafio neste ano. Está difícil pela situação que os Estados Unidos passam, com o contágio e as dificuldades de viajar, porque estamos proibidos de entrar. Não existem voos, precisamos de permissões, mas eu quero chegar e correr”, declarou o veterano, que tentou participar da Indy 500 em 2019, mas não conseguiu se classificar.

Após a participação em Indianápolis, Alonso retoma o foco para correr novamente na Fórmula 1 em 2021. O piloto assinou contrato de três temporadas com a Renault, mesma esquadra na qual conquistou os títulos mundiais de 2005 e 2006.

“Em setembro, eu vou focar na F1. Uma volta talvez inesperada, embora também sinto que com a pandemia, outras categorias ficaram um pouco com o futuro no ar, e a F1 é uma categoria forte. Por isso, estou ansioso para fazer outra aventura e que tudo saia bem”, citou.

Alonso também chamou atenção para a responsabilidade na hora do retorno das competições. A Espanha é o oitavo país com mais falecimentos na pandemia do coronavírus, com 28.426 mortes, segundo dados da Johns Hopkins University desta quarta-feira (22). Para o veterano, todo o esforço dos últimos meses não pode ser esquecido.

“Precisamos de uma grande responsabilidade social, porque o que vivemos não pode ser esquecido tão rápido, muito menos em um país como o nosso, tão exemplar e solidário em muitas coisas como doações, nas quais somos líderes. Não posso estar mais orgulhoso do meu país, de seu povo, profissionais de saúde e tantos outros, e devemos continuar a proteger todo mundo. Esta solidariedade precisa ser vista nos próximos meses, que serão fundamentais no nosso país”, concluiu.

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