Retrospectiva 2021: Volta de Castroneves como titular puxa dança das cadeiras da Indy

A grande manchete para o Brasil é o retorno de Helio Castroneves como titular na temporada 2022 da Indy, mas a dança das cadeiras da categoria não parou por aí e mexeu bem até nos times mais fortesA grande manchete para o Brasil é o retorno de Helio Castroneves como titular na temporada 2022 da Indy, mas a dança das cadeiras da categoria não parou por aí e mexeu bem até nos times mais fortes

A RETROSPECTIVA 2021 da Indy tem continuidade com um balanço da famosa dança das cadeiras. Para 2022, diversas peças já se modificaram no grid, nas mais diferentes equipes. No entanto, há ainda um número bastante considerável de vagas em aberto. E o GRANDE PRÊMIO passa por todas elas.

Começando pela campeã Ganassi, que é um raro caso na Indy de time que não troca absolutamente nada de um ano para o outro. Álex Palou vai defender o título com Scott Dixon e Marcus Ericsson ao lado. O esquema do quarto carro ainda não está fechado, mas a tendência é que Tony Kanaan e Jimmie Johnson sigam dividindo as ações por lá.

Já a Penske tem mudanças importantes. Após tornar a andar com quatro carros, o time mais tradicional da Indy volta atrás na opção e reduz a operação a um trio. Assim, Simon Pagenaud deixa a escalação da equipe pela qual já foi campeão e migra para a Meyer Shank. Josef Newgarden, Will Power e Scott McLaughlin seguem por lá.

A chegada de Romain Grosjean na Andretti mexeu com a dança das cadeiras da Indy (Foto: IndyCar)

Terceira força do grid, a Andretti passa por transformação ainda mais drática: metade do quarteto foi embora. Colton Herta e Alexander Rossi seguem, ainda que Rossi possa nem ter o contrato renovado para 2023, enquanto James Hinchcliffe e Ryan Hunter-Reay deixam o esquema e, possivelmente, a categoria, ao menos como titulares. Chegam Romain Grosjean, de ano brilhante pela Dale Coyne, e Devlin DeFrancesco, canadense de passagem não mais que mediana pelo Road to Indy.

A McLaren segue o caminho da Ganassi e mantém seus pilotos: o excelente Pato O’Ward continua como parceiro de Felix Rosenqvist, que decepcionou bastante em 2021. Na Meyer Shank, Jack Harvey vai para a RLL e abre espaço para Pagenaud, que forma dupla com Helio Castroneves, no tão esperado retorno do brasileiro ao grid em período integral.

Falando em RLL, Harvey entra no terceiro carro do time que foi aguardado por tantos e tantos anos. No primeiro, claro, Graham Rahal, mas Takuma Sato deixa o segundo para tentar a sorte na Dale Coyne, na vaga de Grosjean. Entra ali no posto do japonês o jovem Christian Lundgaard, ex-F2. A Dale Coyne, aliás, ainda estuda se o segundo carro será viável em 2022.

Christian Lundgaard é uma das novidades da dança das cadeiras pro grid de 2022 (Foto: IndyCar)

Na Carpenter, Rinus VeeKay continua no #21 e, claro, Ed Carpenter faz os ovais no #20. Mas quem dividirá o bólido com o chefe do time ainda não foi revelado, mesmo que Conor Daly seja favorito a seguir. De volta em tempo integral, a Juncos aposta na juventude de Callum Ilott, que já fez algumas corridas no fim de 2021.

Em eterna reconstrução, a Foyt anunciou a permanência de Dalton Kellett, dono da pior campanha da história da Indy. Com ele, Kyle Kirkwood, um fenômeno do Road to Indy que assume a vaga de Sébastien Bourdais. A Carlin segue uma incógnita, sequer sabendo se estará no grid.

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