Rossi diz que derrota na Indy 500 vai ser “difícil de superar” e aponta: faltou potência para vencer Pagenaud

A derrota vai viver por muito tempo na cabeça de Alexander Rossi. O próprio piloto comentou, após o segundo lugar nas 500 Milhas de Indianápolis que vai lembrar disso por muito tempo. O maior motivo para perder para Pagenaud na penúltima volta foi, para ele, a vantagem da potência da Chevrolet em detrimento da Honda

Nenhuma vez nesta década um mesmo piloto venceu mais de uma vez as 500 Milhas de Indianápolis. O incrível rodízio passou bem perto de terminar na tarde deste domingo (26), quando Alexander Rossi tomou a dianteira de Simon Pagenaud com três voltas para o fim da Indy 500 de 2019. Mas Pagenaud se recuperou, tomou a liderança de volta na 199 e venceu. Rossi terminou com um enorme sentimento de derrota na boca e com a sensação de que faltou força no motor Honda no momento derradeiro.

 
Logo após o fim da prova, Rossi foi questionado sobre o que Pagenaud – piloto da Penske e empurrado pelo motor Chevrolet teve que ele não tinha. E a avaliação foi clara: motor. Isso apesar de achar que o carro da Andretti era melhor que o da Penske. 
 
"Cavalos de potência [o que faltou]. Infelizmente é assim que funciona. Eles fizeram um grande trabalho, largaram na pole e passaram o maior número de voltas na liderança. Acho que tínhamos um carro superior, mas não tínhamos o que faltava no fim", avaliou. 
Alexander Rossi (Foto: Reprodução/Twitter)

Na sequência, deixou claro o extremo dissabor com o resultado. Após vencer a edição 100, em 2016, essa derrota vai viver por muito tempo na cabeça de Rossi.

"Toda a equipe do #27 está de parabéns, eles foram fantásticos no mês todo. Estou feliz de dar um resultado para eles, mas nada aqui importa exceto a vitória. Essa vai ser difícil de superar. É bom entregar um bom resultado para a equipe e é bom para os pontos do campeonato, mas hoje vai ser uma porcaria por algum tempo", reconheceu.

O piloto ainda respondeu sobre uma declaração que deu no rádio antes da última relargada: de que estava mais nervoso do que todos os pilotos nervosos na pista. Segundo ele, uma insatisfação com aqueles que estavam fora da volta do líder e mesmo assim atrapalharam os primeiros colocados nas voltas finais. Oriol Servià foi alguém de quem claramente reclamou em dado momento.

"Um monte de gente que estava voltas atrás não teve respeito pelo que estávamos fazendo. É uma pena. Acho que não fez diferença no resultado final, mas com menos de 50 voltas você ter carros que estão duas ou quatro voltas atrás bloqueando [quem está brigando pela vitória] é desrespeitoso. Vamos lidar com isso outro dia", opinou.

 
"Hoje é dia de reconhecer o que aconteceu de bom. Os positivos são que a equipe do #27 trabalhou muito bem e conseguimos nos recuperar de um pit-stop muito ruim para terminar em segundo", finalizou.
 
A Indy já segue semana que vem, dias 1 e 2 de junho, com a rodada dupla de Detroit. 

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