Dixon cresce no caos de Nashville, vence e incendeia campeonato. Power é 11º

Scott Dixon venceu o caótico GP de Nashville da Indy, disputado neste domingo (7). O neozelandês da Ganassi largou de 14º, mas se valeu de uma corrida completamente caótica e recheada de bandeiras amarelas para vencer pela segunda vez em 2022.

Pole-position, Scott McLaughlin, compatriota de Dixon, levou a Penske ao segundo lugar, fechando um 1-2 da Nova Zelândia, repetindo o feito do GP do Texas de 2021. O atual campeão Álex Palou, de Ganassi, finalizou o pódio nas ruas de Nashville.

Mesmo perdendo voltas no início da corrida, os americanos Alexander Rossi e Colton Herta, ambos da Andretti, se recuperaram para fechar em quarto e quinto respectivamente. De Penske, o bicampeão Josef Newgarden foi o sexto colocado. Felix Rosenqvist, de McLaren, foi sétimo, seguido por Christian Lundgaard, da RLL, que foi engolido na relargada final e perdeu um possível pódio. Jack Harvey e Simon Pagenaud completaram o top-10.

Líder do campeonato, o australiano Will Power ficou em 11º com a Penske e sustenta a ponta da temporada. Marcus Ericsson, da Ganassi, se complicou. Com uma quebra, foi classificado como 14º e agora está atrás de Dixon no campeonato.

O brasileiro Helio Castroneves, da Meyer Shank, foi o 13º colocado. Mesmo largando de último e até causando uma bandeira amarela, Castroneves teve o melhor resultado desde Mid-Ohio.

Candidato ao título, Pato O’Ward teve um dia para esquecer em Nashville. O piloto largou da quinta posição, mas se envolveu em um acidente com Graham Rahal e acabou abandonando a corrida.

A Indy retorna no dia 20 de agosto com a etapa no oval de Gateway, em Madison, no Illinois. Será o último oval da temporada 2022, e a antepenúltima corrida do ano.

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Saiba como foi o GP de Nashville da Indy:

Após um atraso de mais de 100 minutos, a bandeira verde foi finalmente acionada às 18h13. McLaughlin largou bem e manteve a primeira posição sobre Grosjean. Quem partiu bem foi Palou, que superou Lundgaard e assumiu o terceiro posto. Pagenaud também deu grande salto, saindo de 13º para 9º. Ericsson, que largou de 18º, aparecia em 13º, mas foi punido pela direção de prova por queimar largada e precisou ceder dois postos.

Largando do fundo do pelotão, Colton Herta acertou o muro depois de ser tocado por Dalton Kellett. Com danos na asa dianteira, trouxe o carro aos boxes. Quem também parou cedo, mas por motivos estratégicos, foram Alexander Rossi, Callum Ilott e Devlin DeFrancesco.

A primeira amarela da corrida veio na volta 8, e por causa de Alexander Rossi. Ao escapar na curva 10, o motor da Andretti do piloto simplesmente apagou. Com ajuda do time de resgate, o piloto voltou para a prova, mas em último e uma volta atrás. A relargada aconteceu na volta 12, com McLauglin mais uma vez liderando. Quem deu bom salto foi O’Ward, que ultrapassou Lundgaard pelo quarto lugar, mas o mexicano não se manteve no posto por muito tempo, perdendo ritmo, a posição para o dinamarquês e também para Newgarden.

Com 20 voltas, McLaughlin sustentava uma liderança de 1s4 para Grosjean. Palou vinha em terceiro, seguido por Lundgaard, Newgarden, O’Ward, Pagenaud, Power, Rahal e VeeKay. Power foi o primeiro do pelotão da frente a parar, usando pneus verdes.

Na volta 22, vários pilotos estavam na primeira janela de pit-stops quando a bandeira amarela surgiu novamente, agora por conta de Helio Castroneves. O brasileiro da Meyer Shank rodou na curva 3, e precisou de ajuda dos fiscais para que o carro voltasse a funcionar. Com todos os pilotos oficialmente parando pela primeira vez, Álex Palou assumiu a liderança, já que parou em bandeira verde. Ele era seguido por Johnson, Pagenaud, Kirkwood, Malukas, McLaughlin, Grosjean, Power, Lundgaard e O’Ward, e assim relargaram na volta 25.

Pagenaud ultrapassou Johnson e pulou para segundo. Malukas e McLaughlin deixaram Kirkwood para trás, mas a bandeira amarela veio de novo, agora por um acidente com múltiplos carros. Rahal encheu a traseira de O’Ward e quebrou a asa dianteira. Ilott, Kellett, Castroneves e De Silvestro ficaram presos na curva 7. No meio de toda a bagunça, Pato, Rahal, Kellett e De Silvestro abandonaram.

A relargada aconteceu na volta 34, mas logo a bandeira amarela surgiu de novo por conta de um acidente entre Takuma Sato e Devlin DeFrancesco na curva 10. Alexander Rossi e Callum Ilott escaparam na curva 9, mas conseguiram voltar para a corrida. Com pace-car, a corrida chegou na metade com liderança de Álex Palou, seguido por Simon Pagenaud, David Malukas, Scott McLaughlin, Kyle Kirkwood, Romain Grosjean, Jimmie Johnson, Will Power, Rinus VeeKay e Christian Lundgaard.

A relargada aconteceu no início da volta 42. Palou se segurou em primeiro. Quem deu grande avanço foi McLaughlin, que ultrapassou Malukas para assumir a terceira posição. O neozelandês também foi para cima de Pagenaud e tomou o segundo posto. Simon começou a perder ritmo, passado também por David Malukas, Romain Grosjean e Kyle Kirkwood.

Rinus VeeKay chegou a ultrapassar Pagenaud, mas perdeu o carro na curva 9 e escapou na volta 51. O holandês foi aos boxes e voltou para a pista. Graham Rahal perdeu o controle e atingiu o muro. VeeKay não escapou e bateu na traseira da RLL, danificando a asa dianteira. Mais uma amarela. Os boxes foram abertos para a última janela de pit-stops da corrida.

A nova ordem dos carros tinha Newgarden na liderança, seguido por Dixon, Lundgaard, Power, Harvey, Palou, Herta, Grosjean e Kirkwood. A relargada veio na volta 56. Josef seguiu líder, enquanto Harvey despencou, indo de quinto para oitavo. Kirkwood recebeu punição por queimar a largada. Palou foi para cima de Power para assumir a quarta posição voltas depois.

Com 15 voltas para o fim, veio a nova amarela da corrida. David Malukas e Kyle Kirkwood estavam no top-10 quando bateram forte na curva 9. O piloto da Foyt tentou uma ultrapassagem por dentro, e sem espaço, acabou causando o acidente. Na liderança, Newgarden resolveu parar, voltando apenas na 14ª posição. Dixon era o novo líder.

A nova ordem da corrida tinha o neozelandês comandando o pelotão, Lundgaard em segundo, Palou em terceiro, Herta em quarto e McLaughlin em quinto. A relargada aconteceu com 10 voltas para o fim. McLaughlin partiu muito bem e pulou para terceiro. Grosjean também ganhou posições, enquanto Herta e Ericsson se tocaram. O sueco ficou lento na pista e começou a perder várias posições.

Na volta 73, mais uma bandeira amarela, agora por causa de Jimmie Johnson. Em 13º, o piloto da Ganassi rodou sozinho e estampou o muro. Na relargada, Grosjean e Newgarden se tocaram. O franco-suíço levou a pior e parou no muro. A bandeira vermelha veio com três voltas para o fim da corrida. O top-10 tinha Dixon, McLaughlin, Lundgaard, Palou, Rossi, Herta, Newgarden, Pagenaud, Rosenqvist e Harvey. Ericsson era 11º e viu o carro apagar.

A corrida foi reiniciada 11 minutos depois. Com duas voltas para o fim, Dixon se manteve na ponta, com McLaughlin em segundo. Lundgaard despencou para oitavo, com Palou ganhando a posição final de pódio.

Indy 2022, GP de Nashville, Corrida:

1	S DIXON	Ganassi Honda	80 voltas
2	S MCLAUGHLIN	Penske Chevrolet	+0.106
3	A PALOU	Ganassi Honda	+0.610
4	A ROSSI	Andretti Honda	+0.941
5	C HERTA	Andretti Honda	+1.394
6	J NEWGARDEN	Penske Chevrolet	+2.182
7	F ROSENQVIST	McLaren Chevrolet	+2.842
8	C LUNDGAARD	RLL Honda	+3.272
9	J HARVEY	RLL Honda	+4.156
10	S PAGENAUD	Meyer Shank Honda	+4.400
11	W POWER	Penske Chevrolet	+6.784
12	R VEEKAY	Carpenter Chevrolet	+1 volta
13	H CASTRONEVES	Meyer Shank Honda	+1 volta
14	M ERICSSON	Ganassi Honda	+4 voltas	NC
15	C ILOTT	Juncos Chevrolet	+4 voltas
16	R GROSJEAN	Andretti Honda	+5 voltas	NC
17	C DALY	Carpenter Chevrolet	+6 voltas
18	J JOHNSON	Ganassi Honda	+8 voltas	NC
19	D MALUKAS	Dale Coyne Honda	+17 voltas	NC
20	K KIRKWOOD	Foyt Chevrolet	+17 voltas	NC
21	T SATO	Dale Coyne Honda	+48 voltas	NC
22	D DEFRANCESCO	Andretti Honda	+48 voltas	NC
23	G RAHAL	RLL Honda	+51 voltas	NC
24	P O’WARD	McLaren Chevrolet	+55 voltas	NC
25	D KELLETT	Foyt Chevrolet	+55 voltas	NC
26	S DE SILVESTRO	Paretta Chevrolet	+55 voltas	NC

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