Pérez cita “pilotos inexperientes” e descarta Indy como destino pós-F1: “Não quero lesões”
Sérgio Pérez descartou Indy e indicou que futuro pode estar no endurance, disputando 24H de Le Mans e 24H de Daytona
Sérgio Pérez indicou que a Indy não é uma possibilidade para a carreira depois que deixar a Fórmula 1. O mexicano sugeriu que vai passar mais tempo com a família quando sair da categoria mais popular do planeta, além de dizer que não considera os monopostos nos Estados Unidos por conta de “pilotos inexperientes” e para evitar lesões em possíveis acidentes.
Com uma visão muito mais alinhada ao automobilismo europeu do que seu país de origem, o México — vizinho aos Estados Unidos — Pérez ressaltou ter respeito com os pilotos da Indy, mas mencionou que alguns não são experientes na categoria, que supera os 390 km/h, por exemplo, em Indianápolis.
Por essas razões, Pérez não considera a Indy. Alegou que pretende encerrar a carreira sem grandes lesões. Aliás, o mexicano sugeriu que quando deixar a F1, provavelmente, vai diminuiu bastante o ritmo no automobilismo.
“Não, de verdade. Sendo honesto, acho que quando eu parar [na F1], vou parar por já ter feito o suficiente e no nível da F1. Com a agenda apertada que tenho, quero poder ter mais tempo com os filhos — tenho alguns pequenos em casa — e a família. A esse respeito, acho que é muito difícil conseguir o que você costumava ter da F1”, declarou Pérez.
“Respeito o que eles fazem na Indy, mas do modo que vejo, espero terminar minha carreira sem lesões ou algo do tipo. Respeito os pilotos, mas tem alguns que não são muito experientes na categoria e atingem grandes velocidades. Receber esse tipo de impacto não é algo que estou disposto a fazer após terminar minha carreira”, completou.
Quando sair da Fórmula 1, algo que pode ser no final do ano por conta da forte pressão que sofre da Red Bull, Pérez vai mirar alguns eventos específicos. Perguntado, confirmou que as 24 Horas de Le Mans e 24H de Daytona estão no radar.
“Sim. Fazer uma ou duas corridas no ano. Acho que isso é inerente ao piloto, pois é muito difícil parar completamente”, encerrou.
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