Terracap diz que preocupação com teor do contrato com TV Bandeirantes levou a cancelamento de corrida em Brasília
A Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) discordou do termo utilizado pelo Grupo Bandeirantes ao anunciar o cancelamento da Brasília Indy 300 e disse que apenas acatou as recomendações do Ministério Público
A Terracap divulgou nota na tarde desta sexta-feira (30) argumentando que não tomou uma decisão unilateral, mas, sim, atendeu a uma recomendação do Ministério Público para atender aos interesses da população do Distrito Federal, ao cancelar a Brasília Indy 300. A empresa se disse preocupada com o teor do contrato assinado com o Grupo Bandeirantes, promotor do evento.
Prova inicialmente marcada para março, a etapa de abertura do campeonato da Indy foi cancelada na noite de quinta-feira. O Grupo Bandeirantes disse que se tratou de uma decisão unilateral e precipitada do órgão ligado ao Governo do Distrito Federal.
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Ao se defender, a Terracap indicou que a troca de governo no início deste ano foi um dos fatores que gerou a mudança nas prioridades. E, embora tenha dito que não se tratou de uma decisão unilateral, admite que a medida partiu da própria empresa ao acatar as recomendações do Ministério Público. O contrato foi firmado no ano passado, durante a gestão do governador Agnelo Queiroz (PT-DF). Assumiu em janeiro Rodrigo Rollemberg (PSB-DF).
“Ao contrário do que afirma o Grupo Bandeirantes, o cancelamento da etapa de Brasília da Indy não decorre de decisão unilateral da Terracap”, diz o texto enviado à imprensa. “Na verdade, nesta quinta-feira, a Terracap acatou as recomendações do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas.”
“A atual gestão da Terracap já havia manifestado à emissora preocupação com o teor do contrato, inclusive, propondo sua repactuação, como forma de realizar o evento na data proposta e mantendo os níveis adequados de segurança. Dessa forma, a Terracap age de acordo com o interesse público e a viabilidade financeira da empresa”, completa.
O relatório entregue pelo MP à Terracap e à Novacap — outra empresa governamental ligada ao autódromo — expõe 23 razões pelas quais o investimento na Brasília Indy 300 deveria ser repensado. Entre elas, a necessidade de se investir em outras áreas, uma vez que a saúde está em situação de emergência no DF e os servidores públicos estão com salários atrasados, e um contrato “maculado de irregularidades”.
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