Pouco mais de um mês depois da morte de Jules Bianchi, o mundo do esporte tem de conviver com o adeus precoce a outro piloto. Na última segunda-feira, Justin Wilson morreu em virtude de graves ferimentos na cabeça provocados por um incidente bizarro durante as 500 Milhas de Pocono, no domingo. O britânico de 37 anos não resistiu às lesões e teve seu passamento confirmado pela Indy às 22h15 de segunda-feira (24).
Flavio Gomes, diretor do GRANDE PRÊMIO, se emocionou ao falar sobre a morte trágica e precoce de Wilson. “Conheci o rapaz: um figurinha, sujeito doce, mesmo com aquele ‘tamanhão’ todo, uma figura muito querida de todo mundo”.
Neste momento tão difícil para o automobilismo, Gomes disse que as discussões sobre o aumento da segurança no esporte, com a eventual adoção dos cockpits fechados, serão inevitáveis, mas a questão como um todo vai além disso.
Flavio fala sobre a falta de sentido do automobilismo, o que acaba fazendo dele um esporte especial. "O único em que o atleta sai para competir e não sabe se volta", comenta o jornalista. O tema, claro, vem à tona após a morte de Wilson na Indy.
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