Kawakami vai atrás de “tão sonhada vaga na MotoGP” pelo caminho mais difícil: o único que não tem custo

Depois de uma estreia positiva na Talent Cup Europeia, Meikon Kawakami encara mais um desafio neste fim de semana: o debute na Red Bull Rookies Cup. Embora sem muita tradição de brasileiros, a categoria apoiada pela empresa dos energéticos é uma das principais portas de entrada para o Mundial de Motovelocidade

 
Meikon Kawakami vive uma fase agitada na carreira. Aos 15 anos, o piloto brasileiro estreia na Red Bull Rookies Cup neste fim de semana, apenas uma semana depois do início da temporada da Talent Cup Europeia.
 
Filho de pais brasileiros, Meikon nasceu em Fujinomiya, no Japão, mas fez a maior parte de sua carreira no Brasil. Depois de um título em 2012 na japonesa NSF 100 Cup, Kawakami conquistou o titulo paulista do ano seguinte. Em 2014, o jovem piloto foi campeão na GPR250, categoria de base do hoje interrompido Brasileiro de Motovelocidade.
 
Em 2016, correndo no exterior, Meikon faturou a taça da Moriwaki 250 Junior Cup, categoria em que estreou no ano anterior, e, ao mesmo tempo, disputou no Brasil a SuperStreet 300, fechando o ano em segundo, tendo perdido duas corridas por conta de compromissos na Europa.
Meikon Kawakami vai estrear na Red Bull Rookies Cup em 2017 (Foto: Gold & Goose/Red Bull Content Pool)

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Agora, Kawakami dá um novo — e importante — passo na carreira. Junto com a Talent Cup Europeia, uma estreante série que faz parte do guarda-chuva do CEV (Campeonato Espanhol de Velocidade), o jovem piloto vai disputar a Red Bull Rookies Cup.
 

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Criada em 2007, a Red Bull Rookies Cup é uma categoria monomarca que serviu de base para pilotos como Johann Zarco, bicampeão da Moto2, e Danny Kent e Brad Binder, campeões da Moto3 nos últimos dois anos, por exemplo. O certame acompanha o Mundial de Motovelocidade em algumas das etapas europeias da temporada.
 
Em outubro do ano passado, Meikon participou pela terceira vez do processo seletivo da categoria. Depois de três dias no circuito de Guadix, na Espanha, o brasileiro foi um dos 11 pilotos convidados a se juntarem ao grid.
 
A 11ª temporada da Rookies Cup dá seu pontapé inicial com uma rodada dupla em Jerez de la Frontera, antes de passar por Assen, Sachsenring, Brno, Spielberg, Misano e Aragão. No total, são 24 pilotos vindos de Grã-Bretanha, Japão, Bélgica, Itália, República Tcheca, Holanda, Finlândia, Espanha, Estados Unidos, Colômbia, Alemanha, Turquia e Brasil.
 
Às vésperas da estreia, Kawakami conversou com o GRANDE PRÊMIO e explicou como foi o processo seletivo para entrar na Rookies Cup. No entender do jovem piloto, ter mais tempo na Espanha para se preparar para a seletiva foi fundamental na conquista da vaga.
 
“A grande diferença é que pude chegar à Espanha um mês antes da seletiva e, assim, treinar muito para estar adaptado à motocicleta dois tempos”, disse Meikon. “A seletiva são treinos eliminatórios 20 minutos onde ficam os mais rápidos de cada grupo. São três dias de treino até os escolhidos finais”, explicou.
Red Bull Rookies Cup conta com 24 pilotos em 2017 (Foto: Gold & Goose/Red Bull Content Pool)
Embora não seja o único caminho rumo ao Mundial — muitos pilotos alcançam a elite da motovelocidade por meio do Mundial Júnior de Moto3 ou do Europeu de Moto2 —, a Rookies Cup é uma porta importante, especialmente por conta dos custos.
 

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“Existem diversos caminhos para se chegar ao Mundial, mas a Red Bull é o único que não tem custo”, apontou Kawakami. “Sendo assim, é o caminho mais difícil, pois acredito que todos querem chegar à MotoGP sem gastar uma fortuna”, opinou.
 
O quesito financeiro, aliás, é um dos principais atrativos da Rookies Cup, já que os apoiadores da categoria amortizam boa parte dos custos. 
 
“A vaga conquistada inclui todos os custos da equipe e motocicleta durante a temporada 2017, ficando para o piloto apenas custos de treinos particulares, viagens, alimentação e outras despesas”, explicou Meikon ao GP.
 
Perto de dividir o paddock com os astros da MotoGP, Kawakami mantém os pés no chão e foca no momento atual.
 
“Sem dúvida estar no Mundial é um sonho, mas vou me concentrar primeiramente na Red Bull para, aos poucos, conquistar a tão sonhada vaga na MotoGP”, avisou.
 
Antes da estreia deste fim de semana, Kawakami participou de uma bateria de testes coletivos em Aragão e saiu satisfeito com a performance. Além disso, o traçado andaluz não é novidade para o piloto.
 
“[O teste] foi muito bom. Consegui conhecer a KTM e, a cada sessão, provei vários setups para entender o equipamento”, relatou. 
 
Meikon, aliás, chega em Jerez embalado por uma boa performance na estreia na Talent Cup. Quarto e sexto nas duas corridas disputadas em Albacete, o #83 fez uma balanço positivo da etapa, onde chegou a brigar pela vitória e faturou a pole.
Meikon Kawakami estreou na Talent Cup Europeia com pole (Foto: Divulgação/FIM Cev Repsol)
“Eu venho me preparando durante muitos meses para estar lutando entre os melhores”, comentou. “A minha equipe, Playstation LaGlisse, me proporcionou uma moto ótima. Mas ainda temos muito a aprender e a melhorar a motocicleta”, continuou.
 
Correndo pela experiente LaGlisse, uma equipe que foi campeã mundial de Moto3 com Maverick Viñales, Meikon sabe que conta com uma boa estrutura, inclusive pela chegada de Éfren Vázquez para atuar como coach, mas não deixa de creditar seus antigos apoiadores pelo bom momento.
 

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“Estamos ainda adaptando e melhorando a moto. E é muito bom ter um apoio de um piloto mundialista, mas também tive o apoio do meu pai, Alan Douglas e Nico Ferreira”, lembrou. “Qualquer apoio é muito bom!”, considerou.
 
Ferreira, por sinal, foi quem acolheu Meikon em sua nova casa: em Málaga, no sul da Espanha.
 
“Ele e a família são as pessoas que cuidam da minha alimentação e condição física”, contou o #83 ao GP. “Foi muito bom eles terem me recebido, pois me sinto em casa e, assim, posso treinar e evoluir cada dia mais, além de ir ao colégio e estudar”, detalhou.
 
Para alcançar algumas das principais categorias da base do motociclismo, a passagem pela Moriwaki 250 Junior Cup foi fundamental.
 
“Foi uma ótima experiência onde pude evoluir e aprender muito”, resumiu o piloto. “Pude me destacar no Brasil na categoria 250 e 300cc, mas lá fora é bem diferente, todos treinam para estar no Mundial”, indicou.
 
Apesar de ansioso pela estreia, Kawakami não vê a proximidade física com o Mundial com um fator extra de pressão.
 
“A expectativa é de me adaptar e melhorar a KTM para ter um bom setup a cada treino! E a expectativa é a mesma da Talent Cup”, contou. “Daqui para frente, nada será fácil, mas darei o meu melhor, sempre!”, assegurou.
Red Bull Rookies Cup serviu de base para pilotos como Johann Zarco e Brad Binder, por exemplo (Foto: Gold & Goose/Red Bull Content Pool)
Por fim, Kawakami traçou um paralelo entre as duas motos que vai guiar na temporada 2017.
 
“A KTM é mais forte e é mais encorpada”, falou. “Eu achei a NSF 250 R mais fácil de pilotar, porque lembra a Moriwaki que andei no ano passado”, concluiu.
 
Único brasileiro no grid da Rookies Cup em 2017, Meikon não será o primeiro piloto a defender as cores da bandeira nacional na categoria. Antes do #83, Antonio Chiari esteve na série da empresa dos energéticos, mas acabou abandonando o motociclismo para seguir em busca do sonho de vestir a farda da Polícia Militar de SP.
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