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Chefe da Aprilia, Romano Albesiano fez um mea-culpa e reconheceu o erro na contratação de Sam Lowes. O dirigente admitiu que a fábrica de Noale precisava de um piloto com experiência para poder orientar o desenvolvimento da RS-GP e não de alguém vindo da Moto2, como era o caso do #22.
Contratado pela Aprilia ainda no fim de 2015, Lowes correu com a Gresini na Moto2 antes de saltar para a MotoGP no ano passado e tinha um acordo válido também para 2018. Antes da metade da temporada passada, no entanto, a fábrica italiana deu sinais de insatisfação e acabou optando por romper o vínculo de gêmeo de Alex.
Sam Lowes perdeu vaga na Aprilia após uma temporada na MotoGP (Foto: Michelin)
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Falando à imprensa na quinta-feira (8) durante a apresentação da RS-GP de 2018, Albesiano sublinhou que “acreditava” em Lowes, mas reconheceu que a falta de experiência do piloto que voltou para a Moto2 era um obstáculo quase que intransponível.
“Infelizmente, nem todos os novatos conseguem se sair bem”, disse Albesiano. “O que conta é a capacidade do piloto de melhorar, de dar um salto de qualidade, ainda que ele sofra no começo”, comentou.
“É uma pena, porque acreditávamos em Sam, mas sem ver nenhuma melhora, nós decidimos mudar. Nós tínhamos de focar em ter alguém mais experiente, porque nossa moto é muito diferente das outras”, reconheceu. “Talvez sejamos culpados por termos nos superestimado, considerando que ainda estamos em uma fase de crescimento do projeto”, ponderou.
“A moto tem muitos pontos singulares, para os quais precisamos de referências que venham de pilotos que possam fornecê-las. Vindo da Moto2, Sam, obviamente, não tinha isso”, reconheceu.
O dirigente avaliou que Scott Redding, contratado para substituir Lowes, guiou Honda e Ducati e, por isso, pode dar uma valiosa contribuição no desenvolvimento da RS-GP.
“Ele é jovem, mas tem muita experiência e uma vontade imensa”, elogiou. “Eu gosto, particularmente, do método de trabalho e do foco implacável ele. Ele quer melhorar a moto antes de olhar para performance”, explicou.
“Ele se integrou bem ao time e nos deu referências em relação às outras motos que pilotou no passado, nos fazendo entender o nível em que estamos”, explicou. “Isso é uma coisa fundamental e, neste estágio, ele se mostrou muito útil”, concluiu.
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