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MotoGP

Em recuperação após fraturas múltiplas, Rabat diz que teve sorte no acidente em Silverstone

Tito Rabat considerou que teve sorte no acidente em Silverstone, já que poderia te sofrido algo mais grave se não tivesse se levantado no último minuto. Espanhol fraturou fêmur, fíbula e tíbia da perna direita

 
Tito Rabat reconheceu que teve sorte no acidente que sofreu durante o quarto treino livre da MotoGP. O espanhol admitiu que poderia ter sofrido lesões piores se não tivesse se levantado pouco antes de ser atingido pela moto de Franco Morbidelli.
 
No último dia 25, já nos minutos finais do TL4, Tito sofreu uma queda na Stowe e, quando já se levantava para deixar o ponto do acidente, acabou sendo atingido pela moto de Franco Morbidelli, que caiu pouco depois. O espanhol teve fraturas no fêmur, na tíbia e na fíbula da perna direita.
Ainda internado, Tito Rabat conversou com a imprensa em Barcelona (Foto: Avintia)

Na segunda-feira, Rabat concedeu uma entrevista coletiva no Hospital Universitário Quirón-Dexeus, para onde foi transferido no fim da semana passada, e relembrou o susto pelo qual passou.

 
O piloto da Avintia reconheceu que teve sorte no momento do acidente e contou que só percebeu a moto de Morbidelli ao ser alertado por Álex Rins, que tinha caído pouco antes e se preocupou em sinalizar os riscos para os colegas.
 
“Está claro que podia ter sido muito pior”, disse Rabat. “Falo de sorte, pois, quando estava no chão, me lembro de pensar ‘não vou levantar. Estou aqui’, e, de repente, vi que Rins estava pulando, olhei para trás, vi de longe a moto de Franco e, no último momento, me levantei. Se eu não tivesse levantado e a moto me atingisse, teria acontecido outra coisa. Foi sorte que me atingiu na perna. Mas, sorte ou azar, foi isso que aconteceu”, seguiu.
 
Ainda, o #53 deu sua avaliação das condições da pista e considerou que o trabalho feito pela Aggregate Industries não foi bem feito.
 
“Silverstone era minha mista favorita”, recordou. “Acho que o recapeamento que fizeram foi realmente muito ruim, porque as ondulações do ano passado eram, no mínimo, as mesmas que tinham neste ano. A aderência era, inclusive, pior”, apontou. 
 
“E, depois, falando da capacidade do asfalto de escoar a água, não é nem a metade do que era, porque já corremos com chuva forte em Silverstone e era perfeitamente possível. Acho que não foi bem feito”, concluiu.