A primeira temporada de Enea Bastianini como piloto de fábrica da Ducati não foi das mais positivas. Uma lesão no ombro logo na primeira etapa, em Portugal, e depois outra na Catalunha, fizeram o italiano perder boa parte da temporada e não obter o desempenho esperado por todos no paddock, apesar da vitória obtida na Malásia.
Bastianini ainda terminou o ano em 15º, com 84 pontos conquistados, mas muito distante do companheiro Pecco Bagnaia, que alcançou o bicampeonato da MotoGP. Por conta dos problemas, Enea chegou a conviver com rumores de que seria trocado pela Ducati e levado para a Pramac, em uma troca envolvendo Jorge Martín.
“A recuperação da lesão no ombro me preocupou muito. Eu não era capaz de recuperar minha força, muitas vezes meu braço parecia dormente na moto e isso nunca tinha acontecido comigo. Em Barcelona, as coisas melhoraram, mas sofri nova lesão”, afirmou em entrevista à emissora italiana Sky.
“Sentei em uma cadeira de rodas por 20 anos, estava muito irritado, ninguém queria falar comigo e eu não queria fazer nada. Cheguei ao fundo, mas depois tudo foi fácil e bom para mim novamente”, seguiu o italiano.
“Devo admitir que, de todas as coisas, [o rumor de troca] me fez sofrer menos. Nunca duvidei das minhas habilidades se estiver em boa forma e me curtindo. O Jorge [Martín] teve um grande campeoanto, mas acredito que sem as lesões eu também teria brigado pelo título. E vou tentar no próximo ano”, completou.
A MotoGP volta a acelerar entre 6 e 8 de fevereiro de 2024, com os testes de pré-termpoda na Malásia, no circuito de Sepang. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.
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