A grande novidade na temporada 2023 da MotoGP foi a introdução da corrida sprint. Diferente da Fórmula 1, que faz apenas seis edições durante o ano, a classe rainha do Mundial de Motovelocidade disputou 20 sprints, colocando os pilotos em mais situações de risco e de cansaço extremo.
Durante todo o ano, pilotos reclamaram do formato e que a corrida a mais no final de semana, geralmente disputada aos sábados — com exceção do GP da Austrália, que seria no domingo e acabou cancelada por conta do clima — ajudou no aumento de lesões. Vale lembrar que o grid completo da MotoGP não correu junto ao longo de todo o ano de 2023.
Franco Morbidelli foi um dos críticos das sprints e questionou o uso da corrida em todos os finais de semana da temporada, diferente do que faz a Fórmula 1.
“Foi complicado. Os finais de semana de corrida mudaram e ficaram muito intensos. Foi uma longa jornada, mas acabou sendo legal depois que acabou”, afirmou o agora piloto da Pramac.
“Acho que precisamos encontrar um equilíbrio. Corrida sprint todo fim de semana é duro, não fazem isso nem na Fórmula 1. E, sim, a F1 é difícil, mas estão sentados em um carro. Aqui nós estamos acelerando uma moto, lutando e derrubando outros todo final de semana”, seguiu.
“Isso exige muito e é mais perigoso, coloca mais os pilotos em risco. Para mim, um equilíbrio ideal seria a redução do número de corridas sprint. E que façam apenas onde vale, onde é divertido, que seja algo inteligente”, finalizou o italiano.
A MotoGP volta a acelerar entre 6 e 8 de fevereiro de 2024, com os testes de pré-temporada na Malásia, no circuito de Sepang. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.
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