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MotoGP

Índia já vende ingressos para estreia na MotoGP, mas homologação segue pendente

Os promotores do GP da Índia de MotoGP, marcado para 24 de setembro, já colocaram os ingressos à venda, mas o processo de homologação da FIM (Federação Internacional de Motociclismo) ainda não foi concluído

Buddh vai receber a MotoGP pela primeira vez (Foto: Ker Robertson/Getty Images)

Buddh vai receber a MotoGP pela primeira vez (Foto: Ker Robertson/Getty Images)

 

A Índia está próxima de estrear no calendário da MotoGP em 2023. Os promotores da corrida no circuito de Buddh já colocaram os ingressos à venda, mas a homologação do traçado por parte da FIM (Federação Internacional de Motociclismo) segue pendente. A apuração é do GRANDE PRÊMIO.

No calendário original divulgado pelo Mundial de Motovelocidade, Cazaquistão e Índia eram as etapas debutantes. Em abril passado, porém, FIM, IRTA (Associação Internacional das Equipes de Corrida) e Dorna, a promotora do campeonato, anunciaram o cancelamento da prova em Sokol, prevista para 9 de julho, por falta de homologação e pelo que foi definido como “desafios logísticos”.

Buddh recebeu a Fórmula 1 entre 2011 e 2013 (Foto: Red Bull/Getty Images)

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Desde a publicação do calendário, contudo, a Índia também tinha uma pendência relacionada à emissão da homologação Grau A por parte da FIM. E o processo ainda não foi finalizado.

O GRANDE PRÊMIO apurou que o traçado de Buddh, localizado em Greater Noida, cidade situada a 30 km a sudeste da capital Nova Deli, ainda vai passar por uma inspeção da CCR, a Comissão de Corridas em Circuito (em tradução livre) no fim deste mês.

“[A CCR] vai fazer uma inspeção no final de julho, aí teremos mais informações”, confirmou um porta-voz da FIM ao GP.

As obras para aumentar a segurança do traçado projetado por Herman Tilke e se adaptar as exigências da MotoGP, todavia, foram marcadas por um tumulto. De acordo com o jornal local Times of India, em março passado os indianos já corriam contra o tempo para executar o trabalho estimado entre € 3,5 e 4 milhões (de R$ 18,4 a 21 milhões).

A questão era quem seria o responsável pela execução das obras na pista e também por desembolsar o montante necessário para ampliar áreas de escape e recapear trechos da pista. A Jaypee, que construiu o autódromo, segue fazendo manutenção, mas a propriedade do circuito passou para a YEIDA (Autoridade de Desenvolvimento Industrial Yamuna Expressway, em tradução livre), que adquiriu a pista após a falência da construtora.

Por enquanto, o GP da Índia segue no calendário, previsto para acontecer entre os dias 21 e 23 de setembro, abrindo o giro pela Ásia. A venda dos ingressos começou no último dia 23 de junho. Segundo o jornal Hindustan Times, 30 mil ingressos foram vendidos em apenas dois dias. O valor dos tickets varia entre ₹ 800 e ₹ 40 mil (entre R$ 47 e R$ 2.356).

O circuito de Buddh não é usado para competições internacionais desde a última passagem da Fórmula 1 pela Índia, em 2013.

MotoGP agora entra em férias e volta à ativa apenas entre os dias 4 e 6 de agosto para o GP da Grã-Bretanha, em Silverstone. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do Mundial de Motovelocidade 2023.

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