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MotoGP

Mundial de Motovelocidade repete ano glorioso e fecha 2017 como temporada dos 3M: Mir, Morbidelli e Márquez

Seguindo a tendência dos últimos anos, o Mundial de Motovelocidade viveu em 2017 mais um ano de alta competitividade e boas disputas na pista. Com roteiros diferentes, mas igualmente afirmativos, Joan Mir, Franco Morbidelli e Marc Márquez ficaram com os títulos de Moto3, Moto2 e MotoGP

 

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Depois dos nove vencedores da temporada 2016, o senso comum indicava que a MotoGP não poderia ficar melhor, mas aí apareceu 2017 e a previsão um tanto pessimista logo caiu por terra. 
 
É bem verdade que o ano não teve lá a mesma variedade de vencedores, mas a imprevisibilidade já característica do esporte e um ano de disputa bastante apertada foram suficientes para manter a elite da motovelocidade em alta.
 
Depois de uma pré-temporada fortíssima, Maverick Viñales abriu o ano ‘na crista da onda’ e carregando no bolso o rótulo de favorito. No início do Mundial, a Yamaha parecia mesmo que daria as cartas na temporada, mas a YZR-M1 não conseguiu acompanhar o ritmo de evolução da concorrência.
Joan Mir, Marc Márquez e Franco Morbidelli: os 3M de 2017 (Foto: Divulgação/MotoGP)
Enquanto a marca dos três diapasões ficava pelo caminho, a Ducati foi na contramão. Em seu ano mais forte em uma década, a casa de Bolonha apareceu capitaneada não por sua milionária contratação, mas por um piloto que soube ser paciente e esperar a evolução da Desmosedici.
 

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Fora da lista de favoritos da concorrência, Andrea Dovizioso atingiu seu auge em 2017. Depois de encerrar no ano passado um longo jejum de vitórias, o italiano extraiu o máximo potencial da Desmosedici e se consolidou como postulante ao título.
 
Enquanto a Yamaha retrocedeu e a Ducati consolidou sua recuperação, a Honda mostrou evolução ao longo do ano e, especialmente nas mãos de Marc Márquez, viu a RC213V se converter em um protótipo fortíssimo.
 
Ainda sofrendo com a aceleração da moto laranja ― uma dificuldade que já virou uma constante para o #93 ―, Márquez somou apenas 13 pontos nas duas primeiras provas da temporada e chegou a aparecer apenas em oitavo na classificação, 37 pontos atrás do então líder Viñales.
 
O espanhol, então, fez um trabalho de formiguinha e, pouco a pouco, recortou a diferença, também aproveitando os revezes da Yamaha, que não conseguiu manter uma moto vencedora nas mãos de Valentino Rossi e Viñales.
 
A liderança do Mundial chegou no GP da Alemanha, o último antes das férias de verão, quando Marc passou Maverick na tabela por cinco pontos. A diferença entre os espanhóis subiu para 14 em Brno, com Dovizioso aparecendo na vice-liderança na Áustria.
 
A virada de mesa aconteceu em Silverstone, quando Dovizioso venceu e Márquez sofreu uma incomum quebra do motor Honda. A reação veio logo em Misano, com os dois empatando em 199 pontos e o #93 ocupando a primeira posição pelo critério de desempate.
 
Em Aragão, Márquez conseguiu um novo respiro, se afastando 16 pontos do piloto da Ducati. Andrea voltou a responder com uma vitória em Motegi, mas a passagem pela Austrália acabou sendo decisiva nas pretensões do #4. Enquanto Márquez venceu, Dovizioso foi só 13º, levando a vantagem na classificação para 33 pontos.
 
Na Malásia, Dovizioso conseguiu igualar a marca de seis vitórias de Márquez no ano e arrastou a decisão Mundial para Valência, mas com 21 pontos de atraso
 
Em Valência, um circuito que nunca foi lá dos melhores para o protótipo de Bolonha, Dovizioso teve poucas chances ante um forte Márquez. O #93 encontrou sua força ainda na manhã de sábado, faturou a pole e se impôs no warm-up. A esperança renasceu após uma errada que levou a uma salvada espetacular do piloto de Cervera, mas, rodando acima do limite da Desmosedici, Andrea errou pouco depois e abandonou a disputa numa queda, assistindo dos boxes Marc faturar o sexto título da carreira com um terceiro lugar em uma prova vencida por Dani Pedrosa.
 
Dominante na pré-temporada, Viñales acabou só no terceiro posto, 68 pontos atrás do campeão. Na última prova, Pedrosa, que venceu duas vezes no ano, passou Valentino Rossi na classificação por apenas dois pontos e garantiu o quarto lugar. O italiano teve uma temporada discreta, marcada por lesões sofridas em sessões de treinos e uma recuperação heroica de uma dupla fratura na perna.
Marc Márquez celebrou o sexto título da carreira (Foto: Repsol)
Enquanto Márquez e Dovizioso foram os protagonistas de 2017, Johann Zarco foi, certamente, um baita de um coadjuvante. Estreando na classe rainha, o francês mostrou a que veio logo na primeira corrida, quando liderou as primeiras voltas ainda no Catar. O primeiro pódio chegou em Le Mans, mas o #5 esteve no top-3 em três oportunidades, com outras duas poles no ano.
 
Lorenzo, por outro lado, não teve vida fácil no debute em Bolonha. Acostumado com a suave YZR-M1, o #99 teve mais dificuldades com a feroz Desmosedici e não conseguiu satisfazer as expectativas da Ducati, ainda que tenha mostrado evolução na segunda metade do ano. No total, foram três pódios e 137 pontos.
 

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O título passional
 
Enquanto Márquez tratou de equilibrar seus lados racional e passional, a Moto2 viu um campeão que fez jus ao sangue latino. Mesmo contrariando as orientações da Marc VDS, Franco Morbidelli buscou sempre a vitória e teve em sua postura aguerrida um dos trunfos para conquistar o título da Moto2.
 
Depois de mostrar muita evolução na segunda metade da temporada 2016 da Moto2, o italiano de Roma deu mais um passo à frente neste ano e, casado perfeitamente com a Kalex de 2017, conseguiu sanar as fraquezas de outrora para alcançar no Catar seu primeiro triunfo na categoria intermediária do Mundial.
 
A boa fase seguiu para Argentina e Austin, com mais dois triunfos seguidos. O primeiro revés, porém, veio em Jerez de la Frontera. Com um ritmo inferior ao de Alex Márquez, Morbidelli tentou fazer frente ao companheiro de equipe, mas errou e caiu, registrando seu primeiro abandono. Entretanto, o prejuízo acabou sendo pequeno, já que Tom Lüthi foi só oitavo, derrubando de 18 para 11 a margem do #21.
Franco Morbidelli só desistiu de pensar na vitória na fase asiática (Foto: Marc VDS)
O pupilo de Valentino Rossi, então, reagiu com uma atuação impecável e venceu em Le Mans depois de um dos poucos confrontos diretos que teve com Lüthi na temporada. Mugello, porém, viu uma atuação mais discreta de Franco, que acabou em quarto, seguindo para um quinto posto na Catalunha
 

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Na Holanda, então, Morbidelli fez aquela que definiu várias vezes como sua melhor corrida na temporada e voltou a vencer, desta vez batendo Lüthi na derradeira volta. Antes da pausa para as férias, Franco alcançou o sexto triunfo do ano, desta vez em um duro confronto com Miguel Oliveira, e partiu para o verão europeu com 34 pontos de folga para o rival suíço.
 
Na volta do descanso, em Brno, Morbidelli precisou ser cauteloso em uma prova de duas partes e foi só oitavo. Vencedor, Lüthi cortou pela metade a vantagem do italiano.
 
Franco respondeu com mais um triunfo na Áustria e um terceiro lugar em Silverstone, mas San Marino apareceu para dar mais um golpe no #21. Sonhando com um triunfo em casa, Morbidelli ultrapassou os limites da moto e caiu, vendo a margem na ponta da tabela cair para apenas quatro pontos.
 
Como já tinha feito antes, o titular da Marc VDS reagiu com uma vitória em Aragão, a oitava do ano. Na sequência, Morbidelli foi oitavo no Japão, mas o resultado apagado não afetou a disputa pelo título, já que o #12 ficou mais atrás na tabela e a diferença no campeonato subiu para 24 pontos.
 
O GP da Austrália, viu, então, o crescimento da KTM, com Miguel Oliveira e Brad Binder batendo Morbidelli na primeira dobradinha austríaca na Moto2. Com 29 pontos de frente, Franco chegou a Malásia com chances de conquistar o título e sequer precisou entrar na pista para ser declarado campeão, uma vez que Lüthi sofreu uma fratura no warm-up e não pôde correr.
 
Já campeão, Morbidelli fechou a temporada em Valência com um terceiro posto e agora sobe para a MotoGP para defender a Marc VDS junto com Lüthi.
Agressivo, prudente e incontestável
 
Dos três campeões de 2017, Joan Mir foi quem teve o caminho mais fácil rumo ao título, o que é bastante peculiar em se tratando de Moto3. Mesmo correndo em uma categoria marcada pela imprevisibilidade, o jovem #36 conseguiu se impor e alcançou impressionantes dez triunfos na temporada.
Joan Mir foi o primeiro a fechar a conta de 2017 (Foto: MotoGP/Divulgação)
Apenas em seu segundo ano no Mundial, Mir abriu o ano tal qual Morbidelli, com triunfos no Catar e na Argentina, mas registrou um oitavo posto em Austin. A resposta veio com um terceioro posto na Espanha e triunfo na França, seguido por um sétimo posto na Itália e uma nova vitória, agora na Catalunha. Na Holanda, Joan foi apenas nono.
 

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A partir do GP da Alemanha, Mir registrou uma trinca de vitórias, abrindo 64 pontos de margem para Fenati. Em Silverstone, o #36 foi quinto, mas o sétimo posto de Romano permitiu que a diferença voltasse a subir. O #5, então, conseguiu um triunfo impecável em Misano, mas cortou apenas cinco pontos da margem do rival.
 
Mir fez as pazes com a vitória em Aragão e partiu para o Japão com sua primeira chance de título. Em Motegi, porém, Fenati apareceu impecável na chuva e conseguiu descontar 25 pontos da vantagem de um apagado Mir. O troco, no entanto, veio logo, com o espanhol vencendo na Austrália para assegurar o título.
 
Antes de fechar o ano, Mir ainda venceu na Malásia, mas não conseguiu atingir a marca de 11 vitórias no ano, já que foi batido por Jorge Martín em Valência. 
 
Joan agora segue para a Moto2, onde assume o posto que foi de Morbidelli na Marc VDS ao lado de Álex Márquez.
 

FALTA DE HONESTIDADE

PERDA DE ETAPA DA FÓRMULA E É DESASTROSA PARA SÃO PAULO

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