Ano desafiador e equipe como família: a vida de Allgaier na Nascar
Justin Allgaier teve um ano desafiador na Nascar. Disputando a Xfinity Series, o norte-americano destacou o 2019 desafiador, apesar do bom resultado final. Ainda, aproveitou para destacar a equipe 'familiar' que está defendendo
Justin Allgaier fechou seu ano na Nascar satisfeito, mas esperava mais. O norte-americano frisou que foi difícil lidar com as expectativas, mas exaltou seguir na equipe que hoje tem como família para si.
Em 2019, o competidor disputou sua nona temporada completa na Xfinity Series, a categoria de acesso para a classe principal, a Cup. No final, somou 2043 pontos, encerrando a classificação com o quarto posto.
Apesar do desfecho de sua campanha não ter sido ruim, o #7 esperava poder entregar mais. “O ano na Nascar foi desafiador”, explicou ao GRAND PRÊMIO. “Mesmo que o final foi ok, vencer cinco corridas no ano passado e vencer só uma este ano foi difícil, mas ainda assim foi uma boa temporada, a equipe fez um bom trabalho”, seguiu.
“Apenas que controlar as expectativas é muito difícil, foi ok, mas bastante desafiador”, continuou.

Justin Allgaier (Foto: Nascar)
As coisas para a próxima temporada já estão definidas para Allgaier. Desde 2016 na JR Motorsports, vai seguir com a equipe por mais um ano. As expectativas? Melhor ainda não traçar muitas. “É difícil [saber o que esperar], não sei qual a resposta certa porque a equipe é muito forte. Nós temos alguns problemas como toda equipe, mas nos dias que somos bons, somos muito bons”, explicou ao GP.
“A categoria e os pilotos estão mudando muito no próximo ano, então é bom estar com a mesma equipe, mesmas pessoas, nada muda, o que é bom, apenas temos que ter certeza de que vamos começar a temporada de maneira bastante forte, pois ano passado não começamos tão forte e isso prejudicou o restante de nossa temporada”, continuou.
Mas se Justin for se basear pelos resultados anteriores, apenas pode esperar bons resultados. Afinal, são dois terceiros lugares, um quarto e um sétimo, mostrando que piloto e equipe são um par perfeito. “Sim, eu acho. A equipe agora é muito mais próxima, como família”, destacou.
“Ainda é um negócio, mas muito mais família do que outros times. Então estar lá me sinto em casa, sinto que é uma família, são boas pessoas. A coisa da corrida é que o piloto recebe a glória, mas sem as pessoas dos bastidores, que você não vê, nada acontece. Então, para mim, as pessoas que fazem a diferença significam muito”, seguiu.
Por fim, contou ao GP que “adoraria correr uma corrida ou um campeonato da Nascar, mas se a oportunidade nunca chegar, estou feliz. Então, aproveitei ao máximo todas as oportunidades na minha frente e, talvez, um dia”.
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