Ricciardo relembra morte de herói Earnhardt há 20 anos: “Chorei quando vi a notícia”

Fã declarado do heptacampeão da Nascar, o australiano ainda pontuou como o competidor de 49 anos o influenciou a ser quem é hoje na Fórmula 1

Daniel Ricciardo ainda tem muito claro em sua mente do acidente que matou Dale Earnhardt há 20 anos. Na época com 11 anos, o australiano contou como reagiu ao saber da notícia do que havia acontecido em Daytona com o piloto que chamou de herói.

Nas 500 Milhas de Daytona de 2001, quando a prova entrou na volta final, o heptacampeão da Nascar estava em terceiro e brigava pela vitória com outros quatro adversários. Na curva 4, a última do oval, Sterling Martin tocou a traseira do piloto de 49 anos que acertou o muro externo da pista.

Dale chegou a ser encaminhado ao hospital, mas após tentativas frustradas de reanimá-lo, foi constatada sua morte. Os médicos informaram que a causa foi porque o piloto sofreu fratura craniana grave e outras lesões.

Ricciardo relembrou da morte de Earnhardt há 20 anos (Foto: LAT Images)

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Ricciardo , fã de Earnhardt e que escolheu o #3 como forma de homenagem, lembrou daquele 18 de fevereiro. “Eu me lembro vividamente daquela corrida há 20 anos. Minha reação às notícias, estava chorando. Liguei para meu amigo, Stephen, corríamos de kart juntos e também era um grande fã do Earnhardt. Liguei para ele assim que vi as notícias e basicamente choramos juntos no telefone. Com certeza foi um herói”, contou.

O australiano também explicou a decisão de passar a usar o #3 na Fórmula 1. Antes, usou o 22, 16 e 19. “Foi realmente em 2014 quando peguei o #3, também tinha no fundo da mente assumir o The Intimidator (o intimidador, em tradução livre, apelido dado ao piloto pelo estilo de pilotagem) -, e obviamente minha versão foi The Honey Badger (texugo de mel, animal conhecido por sua ferocidade, força e coragem)”, pontuou.

“Realmente senti que era meu ano para deixar minha marca, ser o cara que não tinha medo de tomar grandes decisões, de pilotar de forma dura. Não sentia que tinha alcançado ainda. E o primeiro ano com a Red Bull foi minha chance de conseguir a reputação. Sem dúvidas que parte daquilo foi graças a Earnhardt e como me inspirou”, concluiu.

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