‘Campeão suspenso’, Pizzonia lamenta e revela “outra versão” para adiamento da AutoGP: coma de organizador‏

Na ultima semana, a AutoGP divulgou um comunicado afirmando que a temporada estaria temporariamente suspensa por conta do baixo número de carros no grid. O brasileiro Antonio Pizzonia, líder do campeonato, revelou que outra razão seria o coma de um dos organizadores

Na última semana, um comunicado oficial foi liberado pela AutoGP, categoria europeia de fórmula, anunciando a suspenção temporária da temporada 2015. O motivo seria a falta de carros no grid, que contava apenas com nove pilotos. Mesmo sem a temporada ser considerada encerrada, seu retorno ainda não é certo.
 
Felipe Massa e Augusto Farfus são dois brasileiros que podem ser citados como campeões da série. Neste ano, o título pode voltar para o país, dessa vez pelas mãos do atual piloto da Stock Car, Antonio Pizzonia.
 
O amazonense sustenta a liderança da classificação com 79 pontos, 11 de vantagem para o segundo colocado. Com duas etapas disputadas na atual temporada, e faltando quatro para o final, ele soma duas vitórias e uma pole position.
Antonio Pizzonia liderava a temporada 2015 da AutoGP antes da suspensão do campeonato (Foto: AutoGP)
Ao falar com o GRANDE PRÊMIO sobre a suspensão temporária, o piloto lamentou o caso, afirmando ser triste uma categoria como a AutoGP ter poucos inscritos, e ainda revelou outro motivo da parada. “Tem o comunicado oficial e a versão oficial que eu sei”, disse.
 
“Um dos donos da categoria fez uma cirurgia, a princípio era uma cirurgia de ouvido e agora ele está em coma faz dez dias. É um dos organizadores, filho do Enzo Coloni, dono da categoria. Então esse é um dos motivos que eles resolveram suspender temporariamente”, explicou.
 
“O outro é a falta de carros, nas primeiras etapas foram pouquíssimos carros, oito, nove, dez carros. Teve uma etapa com apenas sete, então isso é muito pouco para uma categoria desse nível. É uma pena, mas ao mesmo tempo sei que vai voltar, sei que eles não vão deixar a categoria acabar, disso eu tenho certeza”, completou.
 
E pelo número reduzido de inscritos, Pizzonia disse acreditar que o nível das corridas acaba caindo, mesmo que na categoria ainda tenha dois fortes adversários na parte da frente do pelotão.
Antonio Pizzonia (Foto: AutoGP)
“Um campeonato com pouco número de carros o nível acaba caindo um pouco. Então é uma pena, pois eu estou lá para me divertir, mas lógico que quero ganhar. Só que lá têm dois ótimos pilotos extremamente rápidos, então minha briga acaba sendo com eles. Então lá na frente o nível não mudou, do meio para o fim do grid que acredito que se tivessem mais carros a competição seria mais equilibrada. Mas vamos ver, acho que quando voltar vai ser mais forte”, falou.
 
Em 2015, a temporada conta com seis etapas de rodadas duplas. Por ser um número reduzido de provas, o titular da Mico’s afirmou que apenas está competindo por diversão, já que não teria conflitos com o calendário da Stock Car.
 
“Para mim, competir é por pura diversão, e acaba me ajudando aqui também. A mente do piloto fica ativa o tempo todo, o preparo físico ajuda bastante também, e o automobilismo está sempre evoluindo. Então para mim não deixa de ser um constante aprendizado e evolução”, encerrou.
 
A AutoGP foi fundada em 1999, com o nome de F3000 Italiana. Nos anos que se seguiram acabou mudando de nome, passando por F3000 Europeia, novamente F3000 Italiana, Euroseries 3000 e então, em 2010, ganhou a atual nomenclatura.
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