O presidente da Comissão de Monopostos da FIA e ex-chefe da Ferrari, Stefano Domenicali, disse que pretende ter o projeto da nova F2 dentro dos próximos dois meses.
Segundo Domenicali, homem forte na criação da F2, a intenção é terminar o projeto de forma rápida, e por isso está em discussões com diferentes fornecedores de diferentes partes do carro para chegar a uma decisão logo.
"Eu diria que agora nosso maior desafio é como vamos seguir com o projeto da F2 com a intenção de que esteja entre a F3 e a F1. Isso é um desafio em que precisamos trabalhar e com sorte poderemos chegar com esse projeto muito em breve, porque é essa a meta", disse.
"Nós estamos discutindo com todos os fornecedores diferentes – motores e chassis e daí por diante – e precisamos oficializar para ver qual vai ser o interesse real dos maiores acionistas", explicou.
"É esse o objetivo pelo qual estou forçando a Comissão para encontrar uma boa proposta dentro de dois meses, então eu quero ser proativo nisso. Leva tempo, não é fácil, mas é uma possibilidade real", seguiu.
Domenicali gostaria que os carros fossem difíceis de serem guiados e físicos, assim como agora falou que é a favor de motores empurrados por turbos de pequena capacidade.
Stefano Domenicali (Foto: Getty Images)
"Eu diria que isso é uma questão pessoal, sim. No fim do dia, precisamos ser pragmáticos. Somos fãs de automobilismo, apaixonados. Quando você escuta sons altos é muito bom, mas o deslocamento correto para o futuro é pequeno", falou.
"Turbo é o futuro, tecnologia híbrida é o futuro. Agora temos de retornar a ver o nível de custos que o sistema pode aceitar. É a questão central, e isso tem de ser pensado cuidadosamente para não ter erro", falou.
E Domenicali assentiu que a F2 pode utilizar um sistema de V4 e turbos de dois litros em 2017. Dessa forma, ficaria no mesmo modelo do DTM e da Súper Fórmula, abrindo possibilidade para Audi, BMW, Mercedes, Honda, Nissan e Toyota participarem da categoria.
"Eu realmente gostaria que todos pareçam interessados. Queremos fornecedores com grande tradição no esporte para ver como um crescimento potencial e ser parte dos negócios. Pelo menos é meu objetivo", afirmou.
Por fim, disse que não quer ver a F2 tirando a GP2 ou a World Series da jogada.
"Queremos evitar canibalizar tudo e não permitir outros times e pilotos a terem chance. Como uma federação é importante que o caminho do crescimento entre o kart e a F1 seja muito claro: F4, F3 e F2", encerrou.
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