Sanz fala em pressão extra por ser mulher em esporte dominado por homens e justifica: “Você se sente mais observada”

Dona de 16 títulos mundiais, Laia Sanz é a primeira mulher a integrar o time de fábrica da Honda para o Rali Dakar. Catalã admitiu pressão extra por viver em um mundo masculino e explicou que se sente mais observada que os rivais

Laia Sanz vai encarar a edição 2015 do Rali Dakar com uma nova estrutura. Primeira mulher a integrar o time de fábrica da Honda na prova off-road mais importante do calendário mundial, a catalã terá Joan Barreda, Paulo Gonçalves, Hélder Rodrigues e Jeremias Israel como companheiros de equipe em sua aventura a bordo da CRF 450 Rally.
 
Em um mundo dominado por homens, Laia, de 29 anos, admitiu que sente uma pressão extra e justificou que é mais observada que os rivais. Além de ser uma mulher em um universo masculino, Sanz também chama atenção por seu histórico vitorioso.
Laia Sanz fechou Dakar 2014 com o 16º posto na classificação geral das motos (Foto: Honda)
Em 2014, Laia superou Giacomo Agostini e se tornou o competidor mais vitorioso da história do esporte a motor, somando 16 títulos mundiais — 13 de trial e três de enduro — além de três medalhar de ouro conquistadas nos X-Games — Foz do Iguaçu, Los Angeles e Barcelona.
 
Como se isso não fosse o bastante, a espanhola de Corbera de Llobregat também brilhou na edição passada do Dakar e fechou o rali com um 16º posto na classificação geral.
 
Às vésperas da largada da edição 2015, Laia atendeu a imprensa em Tecnópolis, um centro de exposições em Buenos Aires que foi usado nos preparativos iniciais para a prova deste ano, e ao ser questionada se tem mais responsabilidade por ser uma das poucas mulheres presentes na competição, admitiu que sente uma cobrança extra.
 
“Acho que sim, porque, no fim, você se sente mais observada que o resto”, justificou. “Afinal, todo mundo olha para o que você faz. Se vai bem, às vezes dizem que é a moto, que teve sorte, e, quando vai mal, é porque é mulher”, recordou. 
 
“Eu estou acostumada que isso aconteça, mas você tenta demonstrar o contrário”, concluiu Laia.
FORTES DEMAIS
Apesar da má fase, a Ferrari pode, sim, reagir e passar a representar uma ameaça em breve. É o pensamento de Toto Wolff, diretor-executivo da Mercedes, que alertou para a força da parceria formada com o recém-contratado Sebastian Vettel. A Ferrari, por toda a estrutura e tradição que tem, com Vettel, um tetracampeão, vão dar juntos início a um novo ciclo, e é de se esperar, na visão de Wolff, que o time consiga um resultado melhor do que o da temporada 2014.

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HÜLK: CARROS FICARAM MAIS DIFÍCEIS EM 2014
A temporada de Nico Hülkenberg foi até acima do esperado. O piloto da Force India pontuou nas dez primeiras provas do ano e foi o principal chamariz da equipe em sua melhor temporada desde que foi criada. Mas as coisas não foram tão tranquilas com o novo V6 turbo. Segundo Hülkenberg, guiar o carro que a F1 passou a usar em 2014 é mais difícil que os impulsionados pelos V8 aspirados que eram utilizados até 2013. Para o alemão tem sido mais complicado guiar em 2014 especialmente por causa da diminuição de downforce.

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MELHORES DO ANO
 
E assim, como num passe de mágica, 2014 passou. Foi rápido mesmo. Se Vettel decepcionou, a Mercedes dominou e o medo de acidentes fatais voltou à F1; se a Ganassi não correspondeu e Will Power fez chegar o dia que parecia inalcançável; se Márquez deu mais um passou para construir uma dinastia; se Rubens Barrichello viveu sua redenção, tudo isso é sinal das marcas de 2014 no automobilismo. Para encerrar e reforçar o que aconteceu no ano, a REVISTA WARM UP volta a eleger os melhores do ano.

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