Carros: Al-Attiyah domina nos Andes, conquista quarta vitória na edição 2015 do Dakar e abre 28 minutos na liderança

Está cada vez mais perto o segundo título de Nasser Al-Attiyah no Rali Dakar. O príncipe do Catar venceu um estágio pela quarta vez nesta edição da prova e tem 28 minutos de vantagem para Giniel de Villiers

10ª ETAPA |14 de janeiro
Calama (CHI) a Cachi (ARG)
 
Deslocamento: 520 km
Trecho cronometrado: 371 km
Percurso total: 891 km

Ninguém vai dando conta de acompanhar o ritmo do príncipe do Catar, o catariano Nasser Al-Attiyah, na disputa dos carros no Rali Dakar. Nesta quarta-feira (14), o piloto ganhou uma especial pela quarta vez nesta edição da prova e abriu mais de 28 minutos na liderança da classificação geral. Acompanhado do navegador francês Matthieu Baumel em uma das mais duras jornadas deste ano, passando por elevadas altitudes na Cordilheira dos Andes, Al-Attiyah completou a décima etapa em 3h49min59s. Os carros encararam estradas que ficavam até 4.500 metros acima do nível do mar.

O companheiro de equipe Orlando Terranova ficou em segundo lugar, também de Mini, e o saudita Yazeed Alrajhi foi terceiro.

Al-Attiyah rasga em alta velocidade pela Cordilheira dos Andes (Foto: Flavien Duhamel/Red Bull Content Pool)

No geral, o segundo posto é de Giniel de Villiers, sul-africano que ficou em quinto nesta especial. São exatos 28min22s de diferença. Alrajhi vem logo atrás com 43min08s de desvantagem. Todos os demais competidores estão a mais de uma hora do líder.

O dia também ficou marcado pelo abandono de Nani Roma, que era quem puxava a fila entre Calama e Chica. Fora da briga pelo título desde a primeira etapa, mas ainda no rali, Roma havia vencido na terça-feira seu primeiro estágio nesta edição. Um dia depois, a sorte virou e ele sofreu um forte acidente do qual felizmente escapou ileso. Não é possível dizer o mesmo de seu Mini.

Os portugueses Paulo Sousa e Paulo Fiuza, da Equipe Mitsubishi Petrobras, completaram a etapa em décimo lugar e ocupam o nono posto na classificação geral. O navegador brasileiro Eduardo Sachs foi 16º junto do piloto português Ricardo Leal.

Novamente na Argentina, o Dakar se encaminha para seus três últimos dias. Nesta quinta, a etapa será de Salta até Termas do Río Hondo com 194 km de trecho cronometrado para os carros. Eles deixarão a base às 8h30 (de Brasília) e devem alcançar o percurso da especial a partir das 12h05.
#GALERIA(5182)

Rali Dakar 2015, Etapa Calama (CHI) – Cachi (ARG), Carros:
1 301 NASSER AL-ATTIYAH
MATTHIEU BAUMEL
CAT QATAR RALLY TEAM
MINI
3:49.59  
2 305 ORLANDO TERRANOVA
BERNARDO GRAUE
ARG MONSTER ENERGY  RALLY TEAM
MINI
3:51.34 +01.35
3 325 YAZEED ALRAJHI
TIMO GOTTSCHALK
ARB YAZEED RACING
TOYOTA
3:53.54 +03.39
4 327 LEEROY POULTER
ROBERT HOWIE
AFS TOYOTA IMPERIAL TEAM SOUTH AFRICA
TOYOTA
3:54.05 +04.06
5 303 GINIEL DE VILLIERS
DIRK VON ZITZEWITZ
RSA TOYOTA IMPERIAL
TOYOTA
3:54.23 +04.24
6 315 BERNHARD TEM BRINKE
TOM COLSOUL
HOL BEL OVERDRIVE
TOYOTA
3:55.20 +05.21
7 307 KRZYSZTOF HOLOWCZYC
XAVIER PANSERI
POL X-RAID
MINI
3:56.00 +06.01
8 316 EMILIANO SPATARO
BENJAMIN LOZADA
ARG RENAULT DUSTER TEAM
RENAULT
3:57.18 +07.19
9 302 STÉPHANE PETERHANSEL
JEAN-PAUL COTTRET
FRA TEAM PEUGEOT
PEUGEOT
3:57.22 +07.23
10 306 CARLOS SOUZA
PAULO FIUZA
POR MITSUBISHI PETROBRAS
MITSUBISHI
3:58.17 +08.18
 

Mercedes vai pagar taxa recorde para entrar no Mundial de 2015 (Foto: Reprodução/Twitter)
Além da taxa fixa de cerca de R$ 1,3 milhão, as equipes também pagam mais R$ 13,5 mil por cada ponto anotado. Ao todo, a Mercedes vai pagar R$ 12,8 milhões apenas pelo direito de participar da baila. 
 
Segunda colocada no Mundial e em dinheiro desembolsado para entrar no campeonato, a Red Bull pagará R$ 6,8 milhões. Somadas, todas as outras equipes pagarão cerca de R$ 39 milhões. Se Caterham e Marussia não entrarem no cameonato, o valor diminui um pouco, mas permanece próximo.
 
Para a Mercedes, no entanto, o rendimento também aumentou muito. O prêmio conquistado por ficar com o título do Mundial é de abarrotadores R$ 267,4 milhões. 
 
NADA DE CONSERVADORISMO 
Diretor de competições da Pirelli, Paul Hembery entende que as estratégias de pneus nesta temporada podem se mostrar muito mais agressivas do que em 2014. A fabricante italiana não está fazendo nenhuma mudança drástica em seus compostos, apenas o pneu traseiro foi aperfeiçoado, especialmente no que diz respeito à distribuição da temperatura, que será maior agora. A ideia é melhorar o desempenho em corrida e tornar a borracha mais consistente.
 
Além disso, o composto supermacio também sofreu pequenas alterações para aumentar a "escala de trabalho", na tentativa de aumentar a possibilidade de outras táticas. Por isso, Hembery crê que 2015 será uma "evolução e não mais uma revolução" no que diz respeito à performance dos compostos.

Leia a reportagem completa no GRANDE PRÊMIO. 

UM ANO MAIS
Bicampeão da MotoGP e longe da categoria desde 2012, quando anunciou a precoce aposentadoria, Casey Storner renovou seu vínculo com a Honda para continuar o trabalho de desenvolvimento das motos da marca japonesa no Mundial em 2015.
 
Como piloto de testes, o australiano vai realizar ainda mais dois treinos com a fabricante nesta temporada. A primeira bateria de treinos vai acontecer em Sepang, na Malásia, entre os dias 29 e 31 de janeiro, enquanto a segunda sessão está marcada para o decorrer do campeonato, mas sem data estabelecida ainda.

Leia a reportagem completa no GRANDE PRÊMIO.

EXPECTATIVA SEMPRE ALTA
Perto de estrear na F1, Felipe Nasr admitiu que a expectativa já é bastante elevada para a primeira temporada no Mundial, especialmente por ser um piloto brasileiro. O brasiliense de 22 anos justifica a cobrança devido ao histórico vitorioso do país na principal categoria do automobilismo mundial, que teve dois tricampeões, Ayrton Senna e Nelson Piquet, além de Emerson Fittipaldi, que obteve dois títulos no início dos anos 70. Nasr também citou o sucesso do ex-colega da Williams, Felipe Massa, que chegou a disputa a taça com Lewis Hamilton em 2008.
 
Depois de terminar a GP2 em terceiro no ano passado e atuar como reserva na equipe de Grove, Nasr assinou contrato com a Sauber e já reconhece que o fato de apenas estar na F1 não significa sucesso garantido.

Leia a reportagem completa no GRANDE PRÊMIO.

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias do GP direto no seu celular!Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra, Escanteio SP e Teleguiado.