No fim da tarde da última sexta-feira (10), a Citroën anunciou a morte de Phillipe Bugalski, seu ex-piloto no Mundial de Rali. Vencedor de duas etapas do Mundial, — França e Espanha, em 1999, sempre pela montadora francesa —, o piloto, de 49 anos, morreu por conta de uma queda acidental. As primeiras notícias vindas da Europa dão conta que o gaulês perdeu a vida ao cair acidentalmente de uma árvore, em sua casa, em Vichy. Contudo, oficialmente a ‘causa mortis’ ainda não foi divulgada.
Apesar de ter feito sua estreia no Rali de Monte Carlo de 1984, correndo com um Volkswagen Golf, Bugalski teve sua carreira praticamente toda vinculada à Citroën. Ao todo foram 40 provas no Mundial de Rali, vencendo duas vezes, sempre com o Citroën Xsara Kit-Car de número 16, ao lado do navegador Jean-Paul Chiaroni. Sua última prova no WRC foi o Rali da Catalunha de 2003, quando terminou em décimo.
As vitórias de Bugalski no WRC, em 1999, foram as primeiras da Citroën enquanto equipe oficial no Mundial de Rali. De certa forma, o francês acabou caminho para que Sébastien Loeb, anos mais tarde, iniciasse uma dinastia que dura até hoje.
Desde então, Bugalski virou test-driver da Citroën e foi peça fundamental no desenvolvimento do C4 WRC, carro que proporcionou a Loeb a conquista de quatro dos seus oito títulos mundiais (2007, 2008, 2009 e 2010). Nos últimos anos, Phillipe participava de exibições com o lendário Audi quattro em ralis históricos na França.
“Um membro da nossa família morreu hoje. É com enorme tristeza saber que Phillipe Bugalski nos deixou. Nossos pensamentos estão com a sua família e com seus entes queridos”, disse a Citroën por meio de sua conta no Facebook. A montadora francesa ainda publicou um álbum de fotos em memória seu piloto.
Pela Citroën, além de construir praticamente toda sua carreira no Mundial de Rali, Bug, como era conhecido, conquistou três vezes o Campeonato Francês de Rali, em 1998, 1999 e 2000, vencendo nada menos que 31 provas do certame.