Moraes vê gestão de pneus decisiva no Dakar: “Trechos de pedra poderão definir briga”

A caminho do terceiro Rali Dakar da carreira, Lucas Moraes acredita que a gestão dos pneus será chave na briga pelo título da categoria dos carros. Brasileiro lidera a equipe Toyota na Arábia Saudita

Lucas Moraes vai encarar a terceira participação no Rali Dakar de olho em fazer uma boa gestão dos pneus. O brasileiro da Toyota acredita que o desgaste dos calçados será decisivo na prova da Arábia Saudita e pode “embaralhar muito a classificação” no dia a dia.

A largada da maior e mais dura prova off-road do planeta acontece nesta sexta-feira (3) com um prólogo de 29 km — acompanhado por um deslocamento de 50 km — em Bisha. A prova segue até o dia 17, quando chega ao fim com uma especial de 61 km em Shubaytah. No total, esta sexta edição na Arábia Saudita vai percorrer quase 8 mil km, com mais de 5 mil km de trechos cronometrados.

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Pela primeira vez na história de 47 anos do Dakar, um brasileiro entra na disputa cotado entre os favoritos à vitória geral na categoria dos carros. Líder da Toyota Gazoo Racing desde o começo do ano passado, Lucas vai guiar o Toyota GR DKR Hilux EVO e, pelo segundo ano consecutivo, terá como navegador o espanhol Armand Monleón.

A lista de rivais, porém, é longa. A Dacia, do grupo Renault, têm na equipe nomes como Nasser Al-Attiyah e Sébastien Loeb. A Ford estreia com Carlos Sainz. Yazeed Al Rajhi, Giniel de Villiers, Martin Prokop, Mattias Ekström e Nani Roma são outros nomes fortes que também estão na disputa.

Lucas Moraes vai disputar o terceiro Rali Dakar da carreira (Foto: Red Bull Content Pool)

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No ano passado, Moraes fez uma forte campanha e brigou pelo pódio no Dakar, mas um capotamento e uma quebra de suspensão o fizeram abandonar no penúltimo dia. No geral, ele acabou listado como nono colocado. Em 2023, Lucas foi terceiro e o melhor estreante.

Para a disputa deste ano, Lucas foca na conservação dos pneus, já que entende que os calçados podem ser decisivos para o resultado final do rali.

“Nesta edição do Dakar a gestão de pneus será o mais importante. É uma corrida de milhares de quilômetros e saber poupá-los será decisivo”, avalia Moraes. “Embora não conheçamos o roteiro, sabemos que teremos muitos quilômetros de trechos de piso de pedra, que literalmente ‘comem’ rapidamente a borracha e destroem os pneus. Por regulamento, cada carro pode levar dois pneus reserva e é comum no Dakar nem eles darem conta”, seguiu.

“Eu acho que os trechos de pedra poderão definir a briga pela liderança ainda mais do que a parte das dunas. Especialmente nessa edição, isso vai embaralhar muito a classificação da corrida ao final de cada dia”, garantiu.

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