Marcos Patronelli vence duelo com irmão e fatura tricampeonato do Rali Dakar nos quadriciclos
A disputa familiar entre os Patronelli acabou com Marcos Patronelli conquistando seu terceiro triunfo no Rali Dakar sobre Alejandro Patronelli. Brian Baragwanath, mais rápido do dia, assumiu o terceiro lugar na classificação geral
Passadas duas longas semanas de atividades, o Rali Dakar 2016 chegou ao final neste sábado (16). Nos quadriciclos, o dia serviu para colocar um ponto final ao embate entre os irmãos Patronelli, que cresceram muito ao longo da competição e se firmaram como candidatos ao triunfo. E, ao chegar em Rosário, Marcos Patronelli confirmou a vitória sobre Alejandro, com 5min23s de vantagem.
Com isso, Marcos Patronelli comemora o tricampeonato do Dakar. E os três triunfos vieram em um curto espaço de tempo: primeiro em 2010, depois em 2013 e agora em 2016. Somando com os números de Alejandro – bicampeão em 2011 e 2012 –, a família já acumula cinco títulos.
Marcos Patronelli (Foto: Flavien Duhamel/Red Bull Content Pool)
A etapa final, todavia, esteve longe de ser dominada pelos familiares, apenas sétimo e oitavo melhores do dia. Brian Baragwanath foi o mais rápido no caminho de Rosário, suficiente para terminar o Dakar em terceiro na classificação geral. O sul-africano desbancou Sergey Karyakin, seu companheiro na Yamaha, que precisou se contentar com o quarto posto na somatória depois de ser terceiro na especial. Horacio Giordana, inesperado, foi o segundo mais veloz da especial, mas acabou em 20°.
Com Jeremias González em quinto no geral, formou-se um esquadrão da Yamaha nas posições de destaque: todo o top-5 foi formado pela marca. O primeiro rival, Walter Nosiglia, levou sua Honda ao sexto posto. Ainda no top-10, uma surpresa: a italiana Camelia Liparotti acabou em décimo, se afirmando como a mulher com resultado mais expressivo na competição.
Os pilotos que terminaram a prova entre os primeiros colocados também conseguiram utilizar da regularidade ao seu favor. A segunda metade do Dakar, por exemplo, teve poucos abandonos em comparação com a primeira. Ignacio Casale e Marcelo Medeiros, por exemplo, foram dois nomes que se consolidaram nas posições de destaque ao longo dos primeiros dias, mas que sucumbiram aos problemas mecânicos ou ao risco constante de acidente.
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1 | 252 | MARCOS PATRONELLI | ARG |
YAMAHA YAMAHA |
58:47:41 | |
2 | 253 | ALEJANDRO PATRONELLI | ARG |
YAMAHA YAMAHA |
58:53:04 | 00:05:23 |
3 | 274 | BRIAN BARAGWANATH | RSA |
RHIDE SA YAMAHA |
60:29:34 | 01:41:53 |
4 | 264 | SERGEY KARYAKIN | RUS |
TEAM AL DESERT YAMAHA |
60:32:06 | 01:44:25 |
5 | 254 | JEREMÍAS GONZALEZ FERIOLI | ARG |
YAMAHA |
60:49:49 | 02:02:08 |
6 | 256 | WALTER NOSIGLIA | BOL |
MEC TEAM HONDA |
63:13:51 | 04:26:10 |
7 | 265 | ALEXIS HERNÁNDEZ | PER |
ALEXIS HERNÁNDEZ YAMAHA |
65:21:25 | 06:33:44 |
8 | 266 | SEBASTIAN PALMA | CHI |
MPC XC YAMAHA |
67:03:14 | 08:15:33 |
9 | 263 | SANTIAGO HANSEN | ARG |
MEC TEAM HONDA |
67:29:04 | 08:41:23 |
10 | 259 | CAMELIA LIPAROTTI | ITA |
QUADSSVMAG YAMAHA |
69:28:48 | 10:41:07 |