Parado após tombo, francês Duclos tem capacete furtado enquanto reparava moto em meio a especial do Dakar

Alain Duclos viveu uma situação atípica nesta sexta-feira (15). O francês da Sherco sofreu uma queda depois de cerca de 290 km de especial e teve seu capacete furtado após parar para reparar a moto. Sem o item de segurança, o 20º colocado no rali não pode seguir adiante

Grande Prêmio
Redação GP 15/01/2016    18:38    3min    Rali
 Alain Duclos não vai esquecer facilmente da edição 2016 do Rali Dakar. Em sua 14ª participação na maior prova off-road do planeta, o francês se viu sem condições de seguir adiante por conta de um furto.

O piloto da Sherco sofreu uma pequena queda depois de percorrer cerca de 290 dos 481 km da especial desta sexta-feira (15), entre San Juan e Villa Carlos Paz, na Argentina, e precisou parar para reparar os danos causados em sua moto. Concluído o trabalho, Alain teve uma surpresa na hora de retomar a disputa: o capacete tinha desaparecido. 

Alain Duclos tem a 20ª colocação na classificação do Dakar (Foto: Florent Gooden/DPPI)
 Sem condições de seguir adiante, o piloto, que tem o 20º posto na classificação geral do rali, segue parado em busca de uma solução.
Apesar do problema, Duclos conseguiu um capacete para terminar a especial. O francês fechou o percurso com o 55º tempo, 1h20min37s atrás de Hélder Rodrigues, o vencedor. Assim, Alain caiu para o 24º lugar na classificação geral, 6h23min15s atrás de Toby Price, o líder do Dakar.
Ao completar a especial, Duclos explicou o acidente e relatou que teve o casco furtado por um garoto que saiu de trás de um arbusto.
 
“Perto da marca de 292 km, tinha um perigo que não estava sinalizado na planilha, com uma curva apertada atrás de uma elevação”, contou. “Eu passei reto e fui direto para um barranco. David Casteu estava me seguindo e o mesmo aconteceu com ele”, seguiu.
 
“Antes de colocarmos nossas motos de volta à pista, eu fui e coloquei o meu capacete na elevação para alertar o risco, como é de costume. De repente, um garoto saiu correndo de trás de um arbusto, pegou o meu capacete e desapareceu”, relatou. “Depois disso, a única opção que eu tinha era continuar sem capacete. Claro, rodei devagar para limitar os riscos”, completou.
 
O piloto da Sherco completou alguns quilômetros sem o casco até ser alcançado por um veículo de assistência de sua equipe, que lhe forneceu outro capacete.
 
“Só espero que eu não seja desclassificado”, concluiu.
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