WRC vê alto custo e encaminha fim dos motores híbridos para temporada 2025

O Mundial de Rali (WRC) vai realizar uma grande mudança no regulamento para o próximo ano e acabar com a potência híbrida nos carros da classe Rally1. A decisão foi tomada em votação na Federação Internacional de Automobilismo (FIA) após reunião de uma comissão, segundo o site Autosport.

O futuro dos motores híbridos no WRC já era alvo de intenso debate, ampliado após uma mudança no guia de utilização das unidades de potência feito no meio da atual temporada, pela Compact Dynamics, fornecedora oficial do campeonato.

A decisão ainda não foi oficialmente ratificada pela FIA, mas deve acontecer na próxima reunião do Conselho Mundial de Esporte a Motor, segundo a publicação. A saída dos híbridos, que entraram na categoria em 2022, já tinha virado alvo de discussões em fevereiro, mas a manutenção da tecnologia foi escolhida até 2026.

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A introdução de novas instruções de segurança feita pela fornecedora em setembro, durante a etapa da Grécia, não agradou as montadoras. As equipes afirmam que a mudança aumenta os custos de reparos das unidades de potência, transformando a tecnologia em algo inviável.

“Não é um pedido para remover por ser o que é, é um pedido para remoção porque não podemos consertar e correr com eles em um preço econômico”, disse Richard Millener, chefe da Ford.

“Estamos gastando mais €1 milhão — cerca de R$ 6 milhões — e isso é algo que não conseguimos lidar”, acrescentou.

O Mundial de Rali (WRC) volta a acelerar entre 21 a 24 de novembro, com o Rali do Japão, última etapa da temporada 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento.

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