3°, Casagrande vê carro “para brigar por vitória” no Velopark. E “água para rolar” pelo título

Gabriel Casagrande ficou a 0s056 da pole no Velopark. E sentiu, por isso que tem o carro bom, e em evolução "nítida". Por isso já vai além: se permite sonhar por briga pelo título

A rodada dupla do Velopark, no próximo domingo (14), tem função decisiva para Gabriel Casagrande: ele se permite sonhar com a vitória, já que larga em terceiro, mas também precisa pontuar bem para não deixar acabar as chances de título.

Sobre a primeira parte, a de tentar triunfar no Rio Grande do Sul, ele justifica sob a ótica da evolução do carro, que para ele é "nítida" e que quase lhe deu a pole: ficou a 0s059 de Ricardo Maurício, que sai em primeiro na corrida 1.

Gabriel Casagrande voltou a mostrar boa performance na temporada neste sábado (Foto: Duda Bairros/Stock Car)
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"O carro estava muito bom já desde os treinos. Acredito que a evolução que a equipe vem tendo nas últimas corridas é nítida, e hoje estava muito confiante, de bem comigo mesmo, com o carro, com a pista, tinha tudo para dar certo", comentou ao GRANDE PRÊMIO

"Tive um sustinho no Q2, achei que o carro tinha quebrado. Na hora que entrei no box, fui entrar com o carro, mas o carro não virou. E aí falei: ‘Pô, tem alguma coisa errada’. Mas não tinha nada. Saí para a pista para ver se ia dar para dar uma volta. E a hora que comecei a fazer a volta para o Q3, a gente mexeu no carro, que ficou muito bom, consertou os problemas que eu vinha reclamando."

"Só que aí, no trecho 3, que foi um trecho bom que tinha feito nas outras sessões, nesse aí o carro acabou escorregando a traseira, e não consegui consertar, fiz duas curvas praticamente de lado. 0s059 é pouco tempo, mas aqui no Velopark é uma diferença tremenda. Parabéns ao Ricardinho, mas a gente tem carro para brigar pela vitória como teve para brigar pela pole", completou.

Gabriel Casagrande no Velopark neste sábado (Foto: Bruno Terena/RF1)

Sobre as chances de título, mostrou acreditar – mas ponderando: "Dá, dá tempo. A gente tem muita água para rolar ainda", disse. Ele tem 125 pontos, contra 212 de Daniel Serra, o líder.

"Tive problemas em três corridas nesse ano, então quem me garante que os outros não vão ter? Pode acontecer com todo mundo."

"É uma pena que isso tenha acontecido porque o carro que tenho nesse ano é para brigar por título, isso eu tenho a real consciência. A equipe faz um trabalho sensacional dentro da oficina e na pista. É um carro para brigar pelo título. Acho que, matematicamente, a gente vai chegar na última etapa tendo chance, tenho fé que isso aconteça. Apesar de estar a 90, e na última etapa precisar estar a 60, acho que a gente vai conseguir dar uma recuperada nisso", continuou o #83.

"Começamos nessa classificação um pouco atrás. O Ricardinho está bem mais à frente, e ele está largando na frente. Mas a gente tem um ritmo muito bom, e sei que o carro vai aguentar até o fim, a gente vai pra cima. Acho que chance a gente ainda tem para brigar, mas, pelas coisas que aconteceram, falar em título é um pouco irreal", finalizou.

As corridas no Velopark estão marcadas para domingo (15): às 11 e às 12h. O GRANDE PRÊMIO cobre in loco com o repórter Felipe Noronha. Acompanhe tudo aqui

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