Vencedor duas vezes, Abreu revela apreço por “estilo de pista de rua” do Velocitta

O piloto da Shell/Crown Racing volta a Mogi Guaçu, interior de São Paulo, para acelerar em uma das pistas que mais gosta no calendário da Stock Car neste fim de semana

O moderno Autódromo Velocitta, localizado em uma fazenda na cidade de Mogi Guaçu, interior de São Paulo, entrou no calendário da Stock Car a partir de 2017 e, desde então, tem sido cativo na principal categoria do automobilismo no Brasil. Das oito corridas disputadas no traçado de 3.438 m, duas delas foram vencidas por Átila Abreu. O sorocabano, hoje com 33 anos, largou na pole, ano da sua primeira vitória lá, repetindo o feito em 2018. Em 2019, por conta da lesão sofrida no acidente no treino classificatório no Velopark, Átila ficou fora da primeira das duas rodadas duplas marcadas pela Stock Car para o Velocitta.

Agora, o dono do carro #51, agora como piloto da equipe Crown Racing, sediada em Petrópolis, está de volta para uma corrida que considera ser a da sua casa. 160,7 km separam Sorocaba de Mogi Guaçu. Mas além da oportunidade única de correr no interior de São Paulo, Átila se sente à vontade no Velocitta (nova grafia adotada pela organização do autódromo) porque gosta muito das características da pista e se adaptou bem a ela desde a entrada do circuito no calendário.

“Sempre que estreia uma pista, tem uma possibilidade bem grande de me adaptar a novos circuitos, isso me ajuda muito. Já consegui pole lá, duas vitórias… Infelizmente, no ano passado não consegui competir em razão de uma lesão que tive, foi estranho acompanhar. Mesmo assim, meus números são bons”, explicou o piloto em entrevista ao GRANDE PRÊMIO.

Primeira sessão de testes feita por Átila Abreu com novo carro da Stock Car foi no Velocitta (Foto: Duda Bairros)

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“É uma pista que me identifico muito por dois fatores: primeiro, por ser o quintal de casa, me sinto muito confortável — principalmente quando tem público, e aí sinto uma energia maior —e, depois, pela característica da pista. Sempre gostei de circuitos de rua, pistas travadas, com pouca margem de erro, e o Velocitta tem essa característica: tem todos os padrões de segurança, mas, se você olhar para as curvas, lembra o estilo de pista de rua”, disse o piloto da Shell.

Em termos de circuitos travados, Abreu já venceu seis vezes em pistas com tais características na Stock Car. Triunfou nas ruas de Ribeirão Preto em 2010 e 2011; alcançou o topo do pódio no circuito do Velopark, no Rio Grande do Sul, também em 2011; venceu em Londrina, em 2018; além das duas vitórias citadas no Velocitta, em 2017 e 2018.

“Isso me agrada e, sempre que entro no carro, me identifico muito. Claro que não trabalho sozinho, e para poder andar bem é preciso de um carro bom, um nível bom com a equipe, é um conjunto de fatores que, somando, te permite sempre estar lutando pela vitória”, complementou.

A temporada 2020 da Stock Car realiza neste fim de semana, no Autódromo do Velocitta, em Mogi Guaçu, a sétima etapa do campeonato. Tudo com cobertura do GRANDE PRÊMIO.

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