Átila reforça crítica contra “perigoso e sujo” Burti e diz que toque foi desnecessário: “Difícil de entender”

Átila Abreu reforçou as críticas contra Luciano Burti depois do toque entre ambos durante o segundo treino livre em Cascavel, no sábado (29). A direção de prova considerou ambos culpados e os puniu na classificação. O piloto da AMG, entretanto, não concordou com a postura dos comissários. Burti, por sua vez, não quis comentar as declarações do rival

Átila Abreu reforçou as críticas a Luciano Burti depois do incidente envolvendo os dois pilotos durante o segundo treino livre, em Cascavel, no sábado (29). Em uma disputa de pista, os carros de ambos se tocaram e, por pouco, Átila não rodou. O episódio foi parar na mesa dos comissários, que decidiram punir ambos com a perda da melhor volta na classificação. Assim, Abreu sai em 14º, enquanto Burti larga em 25º.

Pouco antes do treino que definiu as posições de largada para a rodada paranaense da Stock Car, Átila e Burti trocaram farpas em declarações ao canal a cabo SporTV. Os dois não chegaram a conversar depois do incidente.

Falando ao GRANDE PRÊMIO, o piloto da AMG reclamou contra a sanção e culpou o adversário pelo toque. Para o paulistano, o incidente foi desnecessário e proposital. “Eu achei uma manobra totalmente desnecessária do Burti, porque é típico dele fazer essas coisas. Eu estava vindo em uma volta rápida e ele estava saindo dos boxes, aí ele me atrapalhou na primeira curva. Logo depois, na curva 3, para a direita, eu saí para passar, mas ele não deixou. Quando ele viu que ia bater, tirou. Aí eu acabei espalhando um pouco. Aí ele veio de novo e tentou me dar o ‘x’ para me ultrapassar”, explicou Átila.

“Quer dizer, um piloto, que saía dos boxes, atrapalhou propositalmente outro, sendo que estava vendo tudo… Não acho que é uma questão de atrapalhar o Átila. Na verdade, é uma crítica normal contra o Luciano de que ele é um piloto perigoso e que faz coisas desnecessárias. Realmente não sei o que passa na cabeça dele”, completou.

E Abreu foi além. “Não sei o que passa na cabeça dele, mas, para mim, é um pouco incoerente um piloto que se diz preocupado com a segurança, que para para socorrer outro no grid, mas nas corridas ele é o piloto que mais joga sujo. É uma reclamação geral, então não é coerente”, acrescentou.

Questionado sobre a punição dada pelos comissários, o sorocabano foi categórico. E afirmou que não deveria ter sido penalizado, pois “não fez nada”. “Não concordei e argumentei contra isso. Eles deram uma punição para os dois carros, mas quem me atrapalhou foi ele. O incidente foi em um treino de uma hora, então foi desnecessário e ainda ele disse que fez de propósito… ", reiterou o competidor de 28 anos.

"Não entendo esse critério. Para mim, poderia a ter valer a exclusão da etapa. E o que a gente faz agora? Ninguém quer ver um acidente como o de Curitiba de novo… Só espero que o Burti repense a atitude dele”, encerrou.

O GRANDE PRÊMIO procurou Burti, mas o piloto preferiu não comentar as declarações dadas pelo rival.

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