Chefe da equipe de Maurício, Campos elogia prova “fantástica” do campeão e diz: “Muito gratificante”

Rosinei Campos, o Meinha, destacou o ótimo ano que suas equipes tiveram na Stock Car, terminando com o título dentre as escuderias e os dois melhores pilotos do campeonato

Rosinei Campos, o Meinha, não conseguia esconder a felicidade após o término da Corrida do Milhão da Stock Car, disputada no último domingo (15). O chefe da equipe RC celebrou seu quinto título em dez anos, o primeiro com Ricardo Maurício ao volante, em um final de temporada emocionante. “É uma alegria poder ganhar mais um campeonato”, disse, com seu jeito simples, ao GRANDE PRÊMIO.

Meinha viu não apenas Maurício celebrar a taça. O resultado da etapa de Interlagos garantiu à RC também o título de equipes, e Thiago Camilo, da coirmã RCM, ficou com o vice-campeonato por três pontos. Uma boa resposta aos dois anos em que a Red Bull conseguiu terminar vitoriosa. “Foi um final de temporada muito gratificante.”

A RC comemorou dois títulos em 2013 (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)

Falando em Red Bull, a conquista deixou as ‘organizações Meinha’ empatadas com as ‘organizações Mattheis’ em número de títulos na Stock Car: na última década, cada esquadra venceu cinco campeonatos.

Até quando vai continuar assim? “Até quando eu e ele [Andreas Mattheis] estivermos por aqui”, brincou. “Já veio falar comigo sobre isso. A gente empatou em número de vitórias e, no ano que vem, espero que a gente desempate”, afirmou Campos.

“O Ricardo fez um campeonato regular, hoje fez uma corrida fantástica. É um piloto consagrado. Já correu na Europa, foi campeão do Marcas neste ano, então dispensa comentários. É muito rápido, frio, e hoje fez uma corrida bem cerebral. Não errou. Largando mais atrás, foi para cima e conseguiu fazer sua grande corrida”, comentou.

A última taça comemorada por Meinha havia sido em 2010, com Max Wilson. “Às vezes as coisas encaixam, às vezes as coisas não encaixam. Teve corrida em que estava muito bem e não deu certo. Na verdade, esses campeonatos são muito complicados, então você tem que acumular pontos, fazer a maior quantidade de pontos possível, ser regular para poder chegar brigando no final”, declarou.

Rosinei exaltou a estratégia utilizada na Corrida do Milhão, com a troca de dois pneus em vez do mínimo de um, determinado pelo regulamento particular de prova. Isso permitiu que Maurício ainda tivesse chance de, nos minutos finais, brigar pela vitória em São Paulo, só que as disputas de posição acabaram limitando o #90 ao segundo posto.

“Mas, para o nosso campeonato, foi muito bom, e o Zonta também mereceu ganhar o prêmio de R$ 1 milhão. Nós tínhamos ganho três das quatro corridas, e eles também merecem”, ponderou Campos.

Finalmente, o dirigente lamentou a quebra de câmbio que matou as chances de Camilo ser campeão. “Estava com a mão na taça. Acabou sendo uma infelicidade”, disse.

“É um trabalho legal, mas que é tenso, e é bom quando termina assim. Posso dormir mais aliviado”, finalizou.

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