Di Grassi analisa ano de estreia na Stock Car e garante dedicação: “Se vou fazer, faço bem feito”

Em seu primeiro ano na Stock Car, Lucas Di Grassi vê carro da Hero muito competitivo, mas sabe em que pontos precisa evoluir. Além disso, afirma que tem foco completo em aprendizado na categoria

Lucas Di Grassi não pôde fazer a etapa de Santa Cruz do Sul em razão dos compromissos na FE. Mesmo assim, com uma etapa a menos que os concorrentes, ele aparece fechando o top-10 da classificação. O ponto para o piloto é: o foco na categoria é total, a evolução é notória, mas ele sabe no que ainda precisa crescer.

Ele larga em segundo neste domingo (9), na etapa de Cascavel, a oitava da temporada. E, em entrevista exclusiva ao GRANDE PRÊMIO na cidade paranaense, analisou seu ano de estreia e pontos específicos do carro da Hero e de como se dedica ao principal campeonato do automobilismo brasileiro.

Lucas Di Grassi (Foto: Fernanda Freixosa/Vicar)

Primeiro, ele falou do carro – e sobre como sabe que tinha chances de estar ainda melhor na classificação se não fossem as quebras pelas quais passou: "De seis corridas da Stock Car que eu fiz, em quatro o carro quebrou. Um foi de batida, mas o resto de falha mecânica."

"Na Corrida do Milhão a gente estava muto, muito bem. A gente fez o Q1 mais rápido, o Q2 mais rápido, eu errei no Q3, mas na corrida a gente estava muito mais rápido. Eu passei o Rubinho duas vezes na corrida. Mas quebrou o rolamento da roda traseira, algo incomum de aconteecer, muito incomum. Mas vencemos em Curitiba e em Londrina, e em Curitiba fui o maior pontuador do fim de semana. Então, quando não quebrou, fomos competitivos", analisou o piloto.

Para ele, o importante é que ainda há muito o que evoluir em termos de carro dentro da Hero: "Também como organização, evolução do set-up, a Stock Car tem poucos testes… E para eu entender o carro também: o que cada coisa no carro faz, quando é importante abaixar a traseira, ou amolecer a barra, esse tipo de detalhe que só com experiência que se ganha. É um ano de experiência e no qual eu venho evoluindo bastante."

Ele assume que usa Daniel Serra e Max Wilson como exemplos, pois conduzem os carros da equipe número 1 de Rosinei Campos, o 'Meinha': "Eles andam super bem, ganharam campeonato. Então tenho aprendido bastante com eles". E deixa claro o foco na categoria: "Eu não gosto de fazer por fazer. Se eu for fazer vou fazer direito."

"Não é por ser a Stock Car, ou a Porsche Cup, até as 500 Milhas de Kart, que eu vou fazer mal feito. Se eu for fazer, vou fazer bem feito. Eu tenho me dedicado para fazer a Stock Car da melhor forma possível, mas tem várias coisas que você só agrega com a experiência", seguiu.

Lucas Di Grassi (Foto: Duda Bairros/Vicar)

Por fim, colocou o sábado de classificação como o destaque de uma etapa da Stock Car, relacionando à busca pelo aprendizado na escolha de set-up do carro para o Q3:  "Em qualquer categoria competitiva, em que o carro é igual todo mundo, como é mais ou menos na FE, a classificação é muito importante, porque não dá tempo de você recuperar na corrida."

"Os tempos são muito próximos. Se você não se classificar entre os seis primeiros é muito, muito improvável que você vença a corrida. Para pontuar no fim de semana é um pouco diferente, por causa do grid invertido, aí você consegue fazer alguma estratégia. Sem dúvida, como momento único do fim de semana, a classificação é o mais importante", finalizou Di Grassi.

A corrida 1 da Stock Car em Cascavel, com o #11 saindo em segundo, tem largada marcada para 12h deste domingo. GRANDE PRÊMIO cobre ‘in loco’ o fim de semana no Paraná com Felipe Noronha, Fernando Silva e Rodrigo Berton.

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