Di Mauro põe Shell em 12º em meio a grid embaralhado em Goiânia

Em um treino classificatório cheio de variáveis por conta do temporal que desabou e adiou o início da sessão em 45 minutos, Gaetano di Mauro foi quem melhor se colocou no grid entre os pilotos da Shell e vai fechar a sexta fila. Ricardo Zonta, Átila Abreu e Galid Osman vão partir para uma estratégia visando a recuperação neste domingo em Goiânia

O temporal que desabou em Goiânia no começo da tarde deste sábado (23) foi determinante para a definição de um grid de largada bastante embaralhado para a corrida 1 da penúltima etapa da temporada 2019 da Stock Car. O início da sessão classificatória acabou sendo adiado em 45 minutos por conta das condições da pista. Mas o asfalto secou bastante nos minutos finais do Q1 enquanto os pilotos do segundo grupo estavam na pista. A lotérica classificação foi benéfica para Gaetano di Mauro, o melhor colocado no grid dentre os pilotos da Shell. Em sua primeira temporada na Stock Car, o dono do carro #11 vai largar em 12º lugar.
 
Em contrapartida, Átila Abreu, Ricardo Zonta e Galid Osman, que foram para a pista no primeiro grupo, pegaram a pista bem mais molhada e não conseguiram avançar na primeira parte da sessão. Zonta vai partir da 17ª colocação, enquanto Abreu vai largar em 22º. Galid, por sua vez, vai partir para uma estratégia visando a segunda prova depois de iniciar a corrida 1 em 25º no grid de largada.
 
A respeito da estratégia de corrida, Gaetano prefere esperar o desenrolar da primeira prova para ver qual delas priorizar. “Agora é tentar entender qual será o nosso ritmo na primeira corrida e tentar jogar se será a corrida 1 ou a corrida 2. Tinha um bom carro no seco, na chuva, quando estava mais molhado, estava legal. Foi secando e, no Q2, poderíamos ter feito uma estratégia diferente no acerto do carro, o que nos tirou essa chance. Mas faz parte. É difícil saber, difícil adivinhar. Vamos buscar amanhã”.
Gaetano di Mauro e a pista encharcada neste sábado (Foto: José Mário Dias/Shell)
Zonta explicou que o #10 da Shell V-Power, equipe chefiada por Thiago Meneghel, estava bom no molhado e, portanto, em condições para evoluir no grid se tal condição se mantivesse para a sequência da classificação. Mas a secagem da pista para os pilotos do segundo grupo no Q1 impediu o paranaense de passar para a segunda parte da sessão. O veterano se mostrou bastante insatisfeito com o regulamento nesse aspecto.
 
“O carro estava muito bom na chuva e também no seco. Em todas as condições, o carro se comportou muito bem. Na classificação, abri minha última volta com a pista secando, e ainda faltava um minuto, mais ou menos, com outros carros atrás de mim. Vários carros abriram a última volta um minuto depois de mim. Então, as condições vão mudando, e 0s1 que seja, que você abre um minuto depois, ele vem. Fechei minha volta em segundo, e outros vieram, e fiquei em sétimo”, relembrou.
Ricardo Zonta reclamou do regulamento para a classificação (Foto: José Mário Dias/Shell)
“No grupo 2, a chuva parou, vários pilotos começaram a baixar e, com a bandeira vermelha, deu mais dois minutos de diferença para secar ainda mais a pista e eu perder a 15ª posição, que seria o limite para eu ir ao Q2. É uma pena, não é justo. Nessas condições, quando chove, deveria abrir para todos classificarem juntos, seriam condições iguais para todos. A Stock Car poderia analisar melhor as condições de chuva quando tem classificação para colocar todos os carros juntos. Aí, as condições seriam iguais para todos”, salientou Zonta.
 
Por sua vez, Átila revelou problemas no seu carro #51, de modo que o piloto não conseguiu encontrar a performance ideal nesta tarde. “Nosso carro, com pouca água, sempre se mostrou ruim, enquanto com mais água se mostrou competitivo, como no Velo Città, onde ficou muito traseiro quando começou a secar. Logo que eu saí, o carro já era um pouco traseiro. E óbvio que eu fiz uma volta que, no momento, me deixava entre os cinco, seis primeiros, mas eu tomava muito num trecho só em que a traseira mais me afetava”.
Átila Abreu vai partir para uma prova de recuperação em Goiânia (Foto: José Mário Dias/Shell)
“Na última volta, obviamente fui tentar buscar algo a mais porque sabia que a pista iria melhorar. Acabou que o freio travou, perdemos a volta, passei reto. Por algum motivo, o meu carro estava com muito freio na frente, porque passei o freio para trás o que costumamos passar, e não foi nem metade do que deveria ter passado. Isso nos complicou um pouco, mas foi muito mais pela nossa falta de performance nessa condição de pista, porque alguns carros passaram”, lamentou.
 
O piloto quer esperar as últimas horas antes da largada para definir a estratégia e torce para que, no seco, veja resolvida a falta de velocidade de reta, observada também na sexta-feira. “Vamos trabalhar para amanhã, ver qual condição, sol ou chuva. Nosso carro estava muito bom no seco, sofremos apenas nas retas, como na outra corrida aqui, o que não foi solucionado. Se acharmos a velocidade de reta, teremos um carro competitivo para uma corrida de recuperação”.
Galid Osman já pensa em priorizar estratégia para a corrida 2 (Foto: José Mário Dias/Shell)
Por fim, Galid Osman endossou o discurso de Zonta a respeito da sua sorte na classificação. Na parte final do grid, o #28 já tem bem claro a sua tática para o domingo em Goiânia. “Foi bem injusto. Todos deram cinco voltas na classificação e, até a minha quarta volta, eu estava garantido, bem. Mas na última volta bloqueou meu freio, a pista estava mais seca, e infelizmente não consegui dar uma voa volta. No segundo grupo, foi secando a pista, foi uma fatalidade. Vamos para a corrida 2 amanhã”, disse.
 
A largada da corrida 1 da Stock Car em Goiânia acontece às 11h (horário de Brasília) deste domingo, com a segunda prova tendo largada prevista para 12h02. O GRANDE PRÊMIO cobre ‘in loco’ a etapa de Goiânia com o repórter Felipe Noronha. Siga tudo aqui.

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