Em dia de domínio da parceria Serra-Meinha, risco em tática de combustível marca disputa da Corrida do Milhão

Guiando o carro ‘mágico’ de Rosinei Campos, Daniel Serra se mostrou em imbatível em Curitiba e levou para casa a Corrida do Milhão. Mas a disputa também foi marcada pela estratégia e pela escolha da carga de combustível. Muita gente arriscou e acabou ficando pelo caminho

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A pole-position no sábado já dava a entender que Daniel Serra, usando tudo do mágico carro preparado por Rosinei Campos, seria um adversário duro para quem quisesse tirar dele o polpudo prêmio da Corrida do Milhão. Quer dizer, a parceria Serra-Meinha se colocou forte quando realmente importou e não deu chances. Na prova desta manhã em Curitiba, Serrinha largou muito bem, abriu distância na primeira parte da disputa e, mesmo sofrendo um pequeno revés com os pneus frios depois do pit-stop, soube recuperar a liderança e caminhou com tranquilidade para a vitória. Mais que a bolada, o triunfo recolocou o paulista na ponta do campeonato e pode ter sido um primeiro passo rumo à taça da Stock Car.

 
E muito do desempenho se deveu ao acerto encontrado pela RC para o carro de Daniel. Logo depois de cruzar a linha de chegada e cair nos braços do filhinho Lucas, Serra tratou de agradecer à equipe, mas principalmente ao chefe. “O fim de semana começou não tão bem, mas aí a equipe se recuperou e mostrou o seu valor. Eles me deram um carro sensacional ontem, mas hoje o carro estava ainda melhor. O Meinha se superou mais uma vez. O carro que era bom na classificação, hoje ficou ainda melhor. Foi incrível”, disse o #29, que faz sua primeira temporada na Stock Car com a RC. Antes, o piloto só havia andando com Andreas Mattheis.
 
O grande rival de Daniel por grande parte da prova foi Thiago Camilo. O #21 também se apresentou de maneira competitiva e tentou dar o pulo do gato na estratégia de pit-stop, já que optou por parar mais tarde. Camilo até conseguiu sair à frente do paulista, mas, com pneus frios, foi superado e não pode mais se colocar em posição de recuperar a ponta. Parte da situação também foi agravada pelo melhor ritmo de Serra. 
Largada da Corrida do Milhão em Curitiba: a pole já colocava Serra como favorito (Foto: Fabio Davini/Vicar)

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“A gente sabia que era uma corrida curta e que não seria possível poupar muito. Mas vi que na primeira volta, sem forçar muito, já estava quase 1s melhor. Eu sabia que era importante fazer essa volta muito bem, para fazer com que ele usasse o push a mais que tinha e aí equilibrar a nossa situação. E deu certo. Ele usou logo na primeira volta e eu não, então a gente igualou o número de botões. Foi sensacional”, declarou Daniel, que também ganhou elogios do chefe.

 
“Nós realmente conseguimos um bom acerto, e o Daniel foi impecável. Foi uma corrida muito importante para nós e que, acima do valor do prêmio, tem o valor do campeonato em si, porque a disputa está realmente apertada”, falou Meinha ao GRANDE PRÊMIO.
 
A performance superior de Serrinha foi corroborada por Camilo. “Desde a largada ficou claro para mim que eu só venceria se o Serrinha errasse ou tivesse um problema. Eu estava administrando o segundo lugar que me manteria na ponta do campeonato, e veio essa falta de combustível no fim”, falou Thiago, que abandonou já na parte final com pane seca.
 
Os dois pilotos que completaram o pódio, Marcos Gomes e Cacá Bueno, também entenderam que alcançar o líder seria uma tarefa impossível. “Tinha um ritmo forte, bem parecido com o do Thiago Camilo. Muito provavelmente, a gente brigaria pela segunda posição. Mas ele colocou menos combustível que eu na parada, abriu muito de mim, e depois ele acabou ficando pela pista. Mas o Daniel tinha um ritmo realmente superior a todos e era impossível alcançá-lo, avaliou Marquinhos.
 
E falando em combustível, é possível dizer que a estratégia de reabastecimento foi determinante nesta prova. O cálculo das equipes – para o bem e para o mal – acabou sendo decisivo em limar favoritos e alçar nomes que largaram do fundo do pelotão para frente. Até a equipe vencedora, a RC, viveu o drama de pane seca. E admitiu erro no cálculo com os dois outros carros. A mudança de temperatura e a pista acabaram também desempenhando um papel importante para as escolhas dos times quando à carga de combustível. 
Daniel Serra (Foto: Fabio Davini/Vicar)

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“Acabou o combustível dentro do box. Foi perfeito”, disse Meinha ao GRANDE PRÊMIO. “A gente errou no cálculo do combustível, como muitos outros, mas a questão é que houve uma mudança de clima muito grande e a pista estava muito rápida, e isso fez com que houvesse um consumo maior de combustível. Mas nós conseguimos corrigir a tempo e colocamos a quantidade certa”, disse.

 
Camilo também vítima de pane seca, mas revelou que enfrentou problemas no volante do carro. “Eu tive um problema no volante que me impedia de ler o consumo de combustível e passar as informações para a equipe, mas muitos outros sofreram pane seca no fim, e as equipes ainda estão investigando o que houve. A frustração numa hora dessas é enorme, porém a vontade de ser campeão é maior, esse é o objetivo de toda a equipe. Vamos sair daqui de cabeça erguida e continuar trabalhando para reassumir a liderança”, explicou o #21.
 
Além de Thiago, Ricardo Zonta, Felipe Fraga e Ricardo Maurício, que estavam no pelotão intermediário, também abandonaram a corrida por falta de combustível nas voltas finais. 
 
Agora, a Stock Car volta em 23 de julho com a etapa de Curvelo, em Minas Gerais.
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